Balanço de macronutrientes na dieta de idosos brasileiros: análises da Pesquisa Nacional de Alimentação 2008-2009
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000100070 |
Resumo: | RESUMO: Objetivo: Analisar a contribuição de proteína, lipídio e carboidrato no total de energia da dieta de idosos das diferentes regiões brasileiras. Métodos: Foram analisados dados de 4.286 idosos (60 a 104 anos) provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009. Baseado no consumo obtido por dois registros alimentares, o programa Multiple Source Method estimou o consumo habitual de macronutrientes e gordura saturada. As recomendações do Institute of Medicine (IOM), segundo os Acceptable Macronutrient Distribution Ranges (AMDR), foram utilizadas para avaliar a participação relativa dos macronutrientes de acordo com percentual energético (PE). Modelos de regressão linear identificaram diferenças entre PE dos macronutrientes, situação do domicílio, macrorregiões e gênero. Resultados: A proteína foi o macronutriente que apresentou maior concordância com o AMDR (99,8%). Com relação ao PE lipídico, observou-se que 9,2% da população ficaram acima da recomendação, sendo o dobro do encontrado para carboidrato (4,9%) e nove vezes o percentual de idosos, cujo PE-proteico (1,0%) foi acima do recomendado. Em 14,5% dos idosos a ingestão de carboidratos foi abaixo da AMDR, sendo que essas dietas apresentaram maior PE lipídico (β = 8,19; p < 0,001), revelando que 50% dos idosos que consumiam carboidratos abaixo do PE recomendado apresentou um consumo excessivo de lipídio. Segundo macrorregiões, o Centro-Oeste foi o único a apresentar diferença para carboidrato, sendo esta de menor percentual (51,6%; p < 0,05). A região Sul (17,9%; p < 0,01) apresentou o menor PE proteico e o maior de lipídios (28,7%; p < 0,01). Conclusões: A elevada frequência de inadequação da ingestão de lipídio pode significar uma pior qualidade da dieta, contribuindo com o aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônicas. |
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Balanço de macronutrientes na dieta de idosos brasileiros: análises da Pesquisa Nacional de Alimentação 2008-2009MacronutrientesGordurasConsumo alimentarNutrição do IdosoDietaRecomendações NutricionaisRESUMO: Objetivo: Analisar a contribuição de proteína, lipídio e carboidrato no total de energia da dieta de idosos das diferentes regiões brasileiras. Métodos: Foram analisados dados de 4.286 idosos (60 a 104 anos) provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009. Baseado no consumo obtido por dois registros alimentares, o programa Multiple Source Method estimou o consumo habitual de macronutrientes e gordura saturada. As recomendações do Institute of Medicine (IOM), segundo os Acceptable Macronutrient Distribution Ranges (AMDR), foram utilizadas para avaliar a participação relativa dos macronutrientes de acordo com percentual energético (PE). Modelos de regressão linear identificaram diferenças entre PE dos macronutrientes, situação do domicílio, macrorregiões e gênero. Resultados: A proteína foi o macronutriente que apresentou maior concordância com o AMDR (99,8%). Com relação ao PE lipídico, observou-se que 9,2% da população ficaram acima da recomendação, sendo o dobro do encontrado para carboidrato (4,9%) e nove vezes o percentual de idosos, cujo PE-proteico (1,0%) foi acima do recomendado. Em 14,5% dos idosos a ingestão de carboidratos foi abaixo da AMDR, sendo que essas dietas apresentaram maior PE lipídico (β = 8,19; p < 0,001), revelando que 50% dos idosos que consumiam carboidratos abaixo do PE recomendado apresentou um consumo excessivo de lipídio. Segundo macrorregiões, o Centro-Oeste foi o único a apresentar diferença para carboidrato, sendo esta de menor percentual (51,6%; p < 0,05). A região Sul (17,9%; p < 0,01) apresentou o menor PE proteico e o maior de lipídios (28,7%; p < 0,01). Conclusões: A elevada frequência de inadequação da ingestão de lipídio pode significar uma pior qualidade da dieta, contribuindo com o aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônicas.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000100070Revista Brasileira de Epidemiologia v.20 n.1 2017reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-5497201700010006info:eu-repo/semantics/openAccessPrevidelli,Agatha NogueiraGoulart,Rita Maria MonteiroAquino,Rita de Cássia depor2017-05-09T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2017000100070Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2017-05-09T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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