Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Falcão Neto,Paulo Afonso de Oliveira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Branco,Maria dos Remédios Freitas Carvalho, Costa,Silmery da Silva Brito, Câmara,Ana Patrícia Barros, Marques,Thayná Millena Nunes França, Araujo,Adriana Soraya, Loureiro,Flávia Helen Furtado, Dias Júnior,José de Jesus, Silva,Maria do Socorro da, Queiroz,Rejane Christine de Sousa, Ribeiro,Marizélia Rodrigues Costa, Kulkarni,Manisha Ann, Silva,Antônio Augusto Moura da, Santos,Alcione Miranda dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2022000100402
Resumo: RESUMO: Objetivo: Identificar padrões espaciais em casos de lactentes com alterações de crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas (neste trabalho denominado de síndrome congênita pelo vírus Zika), notificados no Maranhão de 2015 a 2018 e sua relação com variáveis socioeconômicas e demográficas. Métodos: Estudo ecológico de casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika nos 217 municípios do Maranhão, Brasil. Calculou-se a autocorrelação espacial pelos índices de Moran local e global (I) univariado e bivariado da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika com índice de desenvolvimento humano municipal, densidade demográfica, índice de Gini e tempo de emancipação político-administrativa dos municípios. O índice de Moran local foi calculado para localizar clusters com autocorrelação espacial significativa. Resultados: Houve autocorrelação espacial na análise univariada da taxa municipal de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika (I=0,494; p=0,001) e, na análise bivariada, correlação positiva da taxa de detecção de casos suspeitos com índice de desenvolvimento humano municipal (I=0,252; p=0,001), densidade demográfica (I=0,338; p=0,001) e tempo de emancipação dos municípios (I=0,134; p=0,001). Não houve correlação significativa da taxa de detecção de casos suspeitos com o índice de Gini (I= -0,033; p=0,131). Cinco clusters de alta detecção de casos suspeitos foram encontrados em áreas distintas do estado. Conclusões: Os municípios com maior índice de desenvolvimento humano municipal, maior densidade demográfica e mais tempo de emancipação político-administrativa tiveram mais casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika.
id ABRASCO-1_ff78d1c512d92739978ff8134b4d9b27
oai_identifier_str oai:scielo:S1415-790X2022000100402
network_acronym_str ABRASCO-1
network_name_str Revista brasileira de epidemiologia (Online)
repository_id_str
spelling Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018MicrocefaliaZika vírusAnálise espacialVigilância em saúde públicaFatores socioeconômicosRESUMO: Objetivo: Identificar padrões espaciais em casos de lactentes com alterações de crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas (neste trabalho denominado de síndrome congênita pelo vírus Zika), notificados no Maranhão de 2015 a 2018 e sua relação com variáveis socioeconômicas e demográficas. Métodos: Estudo ecológico de casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika nos 217 municípios do Maranhão, Brasil. Calculou-se a autocorrelação espacial pelos índices de Moran local e global (I) univariado e bivariado da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika com índice de desenvolvimento humano municipal, densidade demográfica, índice de Gini e tempo de emancipação político-administrativa dos municípios. O índice de Moran local foi calculado para localizar clusters com autocorrelação espacial significativa. Resultados: Houve autocorrelação espacial na análise univariada da taxa municipal de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika (I=0,494; p=0,001) e, na análise bivariada, correlação positiva da taxa de detecção de casos suspeitos com índice de desenvolvimento humano municipal (I=0,252; p=0,001), densidade demográfica (I=0,338; p=0,001) e tempo de emancipação dos municípios (I=0,134; p=0,001). Não houve correlação significativa da taxa de detecção de casos suspeitos com o índice de Gini (I= -0,033; p=0,131). Cinco clusters de alta detecção de casos suspeitos foram encontrados em áreas distintas do estado. Conclusões: Os municípios com maior índice de desenvolvimento humano municipal, maior densidade demográfica e mais tempo de emancipação político-administrativa tiveram mais casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2022000100402Revista Brasileira de Epidemiologia v.25 2022reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-549720220002info:eu-repo/semantics/openAccessFalcão Neto,Paulo Afonso de OliveiraBranco,Maria dos Remédios Freitas CarvalhoCosta,Silmery da Silva BritoCâmara,Ana Patrícia BarrosMarques,Thayná Millena Nunes FrançaAraujo,Adriana SorayaLoureiro,Flávia Helen FurtadoDias Júnior,José de JesusSilva,Maria do Socorro daQueiroz,Rejane Christine de SousaRibeiro,Marizélia Rodrigues CostaKulkarni,Manisha AnnSilva,Antônio Augusto Moura daSantos,Alcione Miranda dospor2022-02-11T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2022000100402Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2022-02-11T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
title Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
spellingShingle Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
Falcão Neto,Paulo Afonso de Oliveira
Microcefalia
Zika vírus
Análise espacial
Vigilância em saúde pública
Fatores socioeconômicos
title_short Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
title_full Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
title_fullStr Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
title_full_unstemmed Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
title_sort Análise espacial da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika, Maranhão, 2015 a 2018
author Falcão Neto,Paulo Afonso de Oliveira
author_facet Falcão Neto,Paulo Afonso de Oliveira
Branco,Maria dos Remédios Freitas Carvalho
Costa,Silmery da Silva Brito
Câmara,Ana Patrícia Barros
Marques,Thayná Millena Nunes França
Araujo,Adriana Soraya
Loureiro,Flávia Helen Furtado
Dias Júnior,José de Jesus
Silva,Maria do Socorro da
Queiroz,Rejane Christine de Sousa
Ribeiro,Marizélia Rodrigues Costa
Kulkarni,Manisha Ann
Silva,Antônio Augusto Moura da
Santos,Alcione Miranda dos
author_role author
author2 Branco,Maria dos Remédios Freitas Carvalho
Costa,Silmery da Silva Brito
Câmara,Ana Patrícia Barros
Marques,Thayná Millena Nunes França
Araujo,Adriana Soraya
Loureiro,Flávia Helen Furtado
Dias Júnior,José de Jesus
Silva,Maria do Socorro da
Queiroz,Rejane Christine de Sousa
Ribeiro,Marizélia Rodrigues Costa
Kulkarni,Manisha Ann
Silva,Antônio Augusto Moura da
Santos,Alcione Miranda dos
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Falcão Neto,Paulo Afonso de Oliveira
Branco,Maria dos Remédios Freitas Carvalho
Costa,Silmery da Silva Brito
Câmara,Ana Patrícia Barros
Marques,Thayná Millena Nunes França
Araujo,Adriana Soraya
Loureiro,Flávia Helen Furtado
Dias Júnior,José de Jesus
Silva,Maria do Socorro da
Queiroz,Rejane Christine de Sousa
Ribeiro,Marizélia Rodrigues Costa
Kulkarni,Manisha Ann
Silva,Antônio Augusto Moura da
Santos,Alcione Miranda dos
dc.subject.por.fl_str_mv Microcefalia
Zika vírus
Análise espacial
Vigilância em saúde pública
Fatores socioeconômicos
topic Microcefalia
Zika vírus
Análise espacial
Vigilância em saúde pública
Fatores socioeconômicos
description RESUMO: Objetivo: Identificar padrões espaciais em casos de lactentes com alterações de crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas (neste trabalho denominado de síndrome congênita pelo vírus Zika), notificados no Maranhão de 2015 a 2018 e sua relação com variáveis socioeconômicas e demográficas. Métodos: Estudo ecológico de casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika nos 217 municípios do Maranhão, Brasil. Calculou-se a autocorrelação espacial pelos índices de Moran local e global (I) univariado e bivariado da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika com índice de desenvolvimento humano municipal, densidade demográfica, índice de Gini e tempo de emancipação político-administrativa dos municípios. O índice de Moran local foi calculado para localizar clusters com autocorrelação espacial significativa. Resultados: Houve autocorrelação espacial na análise univariada da taxa municipal de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika (I=0,494; p=0,001) e, na análise bivariada, correlação positiva da taxa de detecção de casos suspeitos com índice de desenvolvimento humano municipal (I=0,252; p=0,001), densidade demográfica (I=0,338; p=0,001) e tempo de emancipação dos municípios (I=0,134; p=0,001). Não houve correlação significativa da taxa de detecção de casos suspeitos com o índice de Gini (I= -0,033; p=0,131). Cinco clusters de alta detecção de casos suspeitos foram encontrados em áreas distintas do estado. Conclusões: Os municípios com maior índice de desenvolvimento humano municipal, maior densidade demográfica e mais tempo de emancipação político-administrativa tiveram mais casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2022000100402
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2022000100402
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1980-549720220002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Epidemiologia v.25 2022
reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)
instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
instname_str Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron_str ABRASCO
institution ABRASCO
reponame_str Revista brasileira de epidemiologia (Online)
collection Revista brasileira de epidemiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
repository.mail.fl_str_mv ||revbrepi@usp.br
_version_ 1754212957127966720