Fragilidade em idosos assistidos por equipes da atenção primária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia,Luciana Colares
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Moraes,Edgar Nunes de, Costa,Simone de Melo, Caldeira,Antônio Prates
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020001205041
Resumo: Resumo Objetivou-se conhecer a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de estudo transversal realizado com1750 idosos no Sudeste do Brasil. Utilizou-se para coleta o Brazilian Older Americans Resources and Services MultiDimensional Function Assessment Questionnaire (BOMFAQ) e o Índice de Vulnerabilidade Clínico-funcional (IVCF-20). Realizaram-se as análises descritivas e bivariadas, seguidas da análise regressão de Poisson, com variância robusta, para obtenção de razões de prevalência ajustadas. O IVCF-20 identificou 357 idosos frágeis (20,1%). As variáveis estatisticamente associadas à fragilidade após análise múltipla foram: estado civil (RP = 1,05; IC95% = 1,02-1,07), escolaridade (RP = 1,05; IC95% = 1,03-1,08), polipatologia (RP = 1,05; IC95% = 1,01-1,09), polifarmácia (RP = 1,21; IC95% = 1,17-1,26), transtorno mental (RP = 1,16; IC95% = 1,12-1,21), comprometimento cognitivo (RP = 1,71; IC95% = 1,57-1,86), comprometimento de atividades de vida diária (RP = 1,12; IC95% = 1,09-1,14), quedas (RP = 1,06; IC95% = 1,03-1,10), internação (RP = 1,39; IC95% = 1,27-1,52) e incontinência urinária, autopercepção da saúde. Concluiu-se que a significante prevalência de fragilidade do estudo reitera a necessidade de abordagem multidimensional do idoso.
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