Risco de fragilidade em idosos comunitários assistidos na atenção básica de saúde e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lins,Maria Eduarda Morais
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Marques,Ana Paula de Oliveira, Leal,Marcia Carrera Campos, Barros,Renata Laíse de Moura
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saude em Debate
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042019000200520
Resumo: RESUMO Trata-se de um estudo quantitativo de corte transversal, que teve por objetivo: estimar o risco de fragilidade em idosos comunitários e seus fatores associados. A amostra foi composta por 179 idosos adscritos a Unidades de Saúde da Família do município de Recife (PE). A fragilidade foi avaliada por meio do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional. Dados sociodemográficos, avaliação cognitiva, nível de atividade física e risco nutricional/desnutrição corresponderam às variáveis independentes. A prevalência de fragilidade foi equivalente a 13%. O teste de independência foi significativo segundo sexo, idade, situação previdenciária, e nos idosos com capacidade cognitiva comprometida e desnutridos. Sobre o desenvolvimento de fragilidade, idosos com idades entre 71 e 80 anos apresentam oito vezes mais risco; na faixa etária de 81 a 90 anos, o risco é nove vezes superior. Idosos sujeitos a desnutrição possuem o dobro de risco, e a desnutrição aumenta em cinco vezes o risco de fragilidade. Os achados mostram que alguns fatores associados são imutáveis, porém a desnutrição, por exemplo, é passível de modificação, a partir do manejo na atenção básica de saúde.
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