Homicídios da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBT) no Brasil: uma Análise Espacial
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020000501709 |
Resumo: | Resumo A violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBT) sempre foi presente em nossa sociedade, sendo o Brasil “o país que mais registra crimes letais contra essa população no mundo”. O objetivo foi descrever as características dos homicídios de LGBT ocorridos no Brasil por meio de uma análise espacial. Utilizou-se a taxa de homicídios de LGBT para facilitar a visualização da distribuição geográfica dos homicídios. As vias públicas e as residências das vítimas são os lugares mais comuns das ocorrências dos crimes. As armas brancas são as mais usadas no acometimento contra homossexuais masculinos e as armas de fogo para transgêneros, mas ainda é comum os espancamentos, asfixia e outras crueldades com as vítimas. As vítimas estão na faixa etária entre 20 a 49 anos e tendem a ser brancas ou pardas. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram as taxas de homicídios de LGBT acima da nacional, justamente as regiões com IDH mais baixos. Os homicídios contra LGBT são, em geral, “crimes de ódio” e um grave problema de saúde pública por vitimizar jovens, principalmente os transgêneros. Esses crimes precisam ser enfrentados pelo poder público, que se inicia pela criminalização da homofobia e de elaboração de políticas públicas que diminuam a cultura do ódio e disseminem o respeito à diversidade. |
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Homicídios da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBT) no Brasil: uma Análise EspacialHomicídiosPopulação LGBTAnálise espacialResumo A violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBT) sempre foi presente em nossa sociedade, sendo o Brasil “o país que mais registra crimes letais contra essa população no mundo”. O objetivo foi descrever as características dos homicídios de LGBT ocorridos no Brasil por meio de uma análise espacial. Utilizou-se a taxa de homicídios de LGBT para facilitar a visualização da distribuição geográfica dos homicídios. As vias públicas e as residências das vítimas são os lugares mais comuns das ocorrências dos crimes. As armas brancas são as mais usadas no acometimento contra homossexuais masculinos e as armas de fogo para transgêneros, mas ainda é comum os espancamentos, asfixia e outras crueldades com as vítimas. As vítimas estão na faixa etária entre 20 a 49 anos e tendem a ser brancas ou pardas. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram as taxas de homicídios de LGBT acima da nacional, justamente as regiões com IDH mais baixos. Os homicídios contra LGBT são, em geral, “crimes de ódio” e um grave problema de saúde pública por vitimizar jovens, principalmente os transgêneros. Esses crimes precisam ser enfrentados pelo poder público, que se inicia pela criminalização da homofobia e de elaboração de políticas públicas que diminuam a cultura do ódio e disseminem o respeito à diversidade.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2020-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020000501709Ciência & Saúde Coletiva v.25 n.5 2020reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232020255.33672019info:eu-repo/semantics/openAccessMendes,Wallace GóesSilva,Cosme Marcelo Furtado Passos dapor2020-05-05T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232020000501709Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2020-05-05T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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