Mais humano que um humano: a halitose como emblema da patologização odontológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Emmerich,Adauto
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Castiel,Luis David
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000100012
Resumo: A perspectiva teórica de análise desenvolvida relaciona-se com o fato de que o conhecimento odontológico não deve ser visto como algo universal, independente da realidade, mas participante da sua construção. Explora a idéia simbolizada na colonização do conhecimento da Odontologia contemporânea para além do "mais humano que um humano". Com o exemplo da crescente patologização da halitose, como uma desordem objetiva não só da saúde bucal, mas que afeta aos indivíduos, este trabalho desenvolve uma análise da (re)invenção de patologias, via tecnologias de visualização, na modernidade tardia. Conclui que a veracidade do conhecimento odontológico, entre os seus principais atores, os seus discursos e suas práticas sociais, nunca é neutra, mas sempre articulada aos interesses com os quais está envolvida permanentemente. O olfato desliza do saber à memória e do espaço ao tempo e certamente das coisas aos seres. A halitose é, muitas vezes, improvável, misturada, singular, incerta em tempo e lugar.
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