Assimetria e simetria de gênero na violência por parceiro íntimo em pesquisas realizadas no Brasil
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001103597 |
Resumo: | Resumo O presente estudo tem como objetivo analisar a violência por parceiro íntimo a partir das concepções de simetria e assimetria de gênero. Foram selecionadas para análise 79 publicações, com maior predominância entre os anos de 2006 a 2014 (78,5%). As áreas de revistas que abordaram o tema foram a psicologia (32,9%), seguida pela saúde pública (27,9%) e enfermagem (27,6%). Dos pesquisadores, 46,8% trabalham com o discurso da linha teórica feminista, cuja abordagem de gênero é considerada assimétrica. Produzem em sua maioria pesquisas qualitativas com amostra composta apenas de mulheres (81,1%), enquanto que 78,3% coletaram os dados a partir dos serviços de apoio à vítima de violência. Quando se observam as características dos estudos realizados por pesquisadores da linha teórica dos sociólogos da família que defendem a simetria de gêneros (25,3%), as abordagens qualitativas e quantitativas foram utilizadas em semelhantes proporções. A violência bidirecional foi apontada em 80% destas pesquisas. Constatamos forte liderança da linha teórica feminista nos discursos dos pesquisadores. Destaca-se a importância da discussão dos dados com diversos referenciais teóricos, pois a análise isolada, por qualquer que seja a área, corre o risco de ser tendenciosa e, assim, fragilizar os resultados. |
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Assimetria e simetria de gênero na violência por parceiro íntimo em pesquisas realizadas no BrasilViolênciaParceiro íntimoViolência contra a mulherViolência domésticaResumo O presente estudo tem como objetivo analisar a violência por parceiro íntimo a partir das concepções de simetria e assimetria de gênero. Foram selecionadas para análise 79 publicações, com maior predominância entre os anos de 2006 a 2014 (78,5%). As áreas de revistas que abordaram o tema foram a psicologia (32,9%), seguida pela saúde pública (27,9%) e enfermagem (27,6%). Dos pesquisadores, 46,8% trabalham com o discurso da linha teórica feminista, cuja abordagem de gênero é considerada assimétrica. Produzem em sua maioria pesquisas qualitativas com amostra composta apenas de mulheres (81,1%), enquanto que 78,3% coletaram os dados a partir dos serviços de apoio à vítima de violência. Quando se observam as características dos estudos realizados por pesquisadores da linha teórica dos sociólogos da família que defendem a simetria de gêneros (25,3%), as abordagens qualitativas e quantitativas foram utilizadas em semelhantes proporções. A violência bidirecional foi apontada em 80% destas pesquisas. Constatamos forte liderança da linha teórica feminista nos discursos dos pesquisadores. Destaca-se a importância da discussão dos dados com diversos referenciais teóricos, pois a análise isolada, por qualquer que seja a área, corre o risco de ser tendenciosa e, assim, fragilizar os resultados.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2018-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001103597Ciência & Saúde Coletiva v.23 n.11 2018reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-812320182311.23902016info:eu-repo/semantics/openAccessConceição,Thays BergerBolsoni,Carolina CarvalhoLindner,Sheila RubiaCoelho,Elza Berger Salemapor2018-11-26T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232018001103597Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2018-11-26T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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