Os homens não vêm! Ausência e/ou invisibilidade masculina na atenção primária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000700030 |
Resumo: | O artigo se debruça na discussão da ausência e/ou invisibilidade masculina nos serviços de atenção primária, com consequente ausência da inclusão dos homens nos cuidados preventivos. A grade analítica está fundamentada na literatura que discute cuidados em saúde e masculinidade. O método deste estudo se baseia em uma análise qualitativa do material empírico advindo dos depoimentos, na forma de entrevistas individuais semi-estruturadas, de vinte profissionais, e do material de dois grupos focais com doze trabalhadoras de nível médio de enfermagem de dois serviços de saúde em atenção primária do município do Rio de Janeiro (RJ). Os dados da pesquisa apontam para duas dimensões dignas de atenção: a estrutural e a simbólica. A estrutural revela pouco investimento na organização do serviço numa perspectiva de gênero, reforçando o senso comum de que os homens não são usuários da atenção primária. A simbólica diz respeito à não consideração de temas do universo masculino, como a dificuldade que homens têm em se desnudar para o profissional, demandando uma privacidade no atendimento. Trabalhar nessas questões pode possibilitar a transformação das práticas que tornam os homens invisíveis nos programas de saúde de atenção primária, afastando-os da condição de cuidadores de si e dos outros. |
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