Na presença do vazio há algo que se escreve
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Poiésis (Niterói. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/22873 |
Resumo: | Em O Inquilino obra de Cao Guimarães e Rivane Neuenschwander tem--se uma bolha como protagonista. Por vezes, ela afirma a sua própria invisibilidade ao percorrer os espaços vazios de uma casa durante o tempo de duração do vídeo, sem nunca estourar. Este texto parte da obra de Cao e Rivane para refletir sobre questões como a ideia de vazio e ausência, tecendo breves paralelos com o teórico Michel de Certeau em A invenção do cotidiano. A necessidade de ter o espaço circunscrito por algo tão frágil e delicado como é a natureza da própria bolha dialoga com a ideia de uma presença constante de algo que nunca se concretizacompletamente, é da ordem de uma ausência ou de um esquecimento. Como se houvesse uma apropriação do lugar em si feita pela própria bolha, constitui-se como uma lembrança que insiste em retornar assumindo o lugar de uma falta que parece estar sempre ali presente entre um cômodo e outro e por todo o tempo de duração do vídeo. |
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