Características da demanda do serviço de saúde de emergência no Sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000700039 |
Resumo: | O objetivo deste artigo foi avaliar a demanda do serviço de saúde de emergência. Foi realizada análise descritiva de 1.647 indivíduos adultos que consultaram no serviço público de emergência de Pelotas, Rio Grande do Sul. Pessoas com mais idade, de cor não branca, menor escolaridade, sem companheiro e tabagistas consultaram mais nesse serviço, em comparação com a população em geral. Os indivíduos esperaram em média quinze minutos para serem atendidos, foi solicitado exame em mais de 40% dos atendimentos e administrado medicamento endovenoso em um terço das vezes. Idosos demoraram mais para procurar atendimento, mas foram atendidos mais rapidamente quando chegaram à emergência e tiveram mais frequentemente médico definido e suporte social. Tiveram também mais diagnósticos relacionados com o aparelho circulatório, enquanto os mais jovens consultaram mais por causas externas. A baixa média de espera pelo atendimento sugere que este serviço presta um atendimento imediato, enquanto a grande quantidade de diagnósticos mal definidos indica que o atendimento é provisório. É preciso treinar os profissionais da emergência para reduzir a solicitação de exames e assegurar que tanto o profissional quanto a população estejam conscientes da importância de uma atenção continuada. |
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O objetivo deste artigo foi avaliar a demanda do serviço de saúde de emergência. Foi realizada análise descritiva de 1.647 indivíduos adultos que consultaram no serviço público de emergência de Pelotas, Rio Grande do Sul. Pessoas com mais idade, de cor não branca, menor escolaridade, sem companheiro e tabagistas consultaram mais nesse serviço, em comparação com a população em geral. Os indivíduos esperaram em média quinze minutos para serem atendidos, foi solicitado exame em mais de 40% dos atendimentos e administrado medicamento endovenoso em um terço das vezes. Idosos demoraram mais para procurar atendimento, mas foram atendidos mais rapidamente quando chegaram à emergência e tiveram mais frequentemente médico definido e suporte social. Tiveram também mais diagnósticos relacionados com o aparelho circulatório, enquanto os mais jovens consultaram mais por causas externas. A baixa média de espera pelo atendimento sugere que este serviço presta um atendimento imediato, enquanto a grande quantidade de diagnósticos mal definidos indica que o atendimento é provisório. É preciso treinar os profissionais da emergência para reduzir a solicitação de exames e assegurar que tanto o profissional quanto a população estejam conscientes da importância de uma atenção continuada. |
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