A paternidade e a parentalidade como questões de saúde frente aos rearranjos de gênero
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001103589 |
Resumo: | Neste ensaio teórico objetivamos problematizar a paternidade como uma questão de saúde frente aos papéis de gênero contemporâneos, levando em conta dois eixos argumentativos: (a) Paternidade, parentalidade e os rearranjos dos papéis de gênero; e (b) Paternidade e parentalidade como uma relação de troca de bens de cuidado. Em nossa discussão, destaca-se a inserção dos homens no sistema de saúde a partir da paternidade, que, ao que parece, vem se dando de forma instrumental, sendo a díade mãe-bebê ainda a grande preocupação, e não propriamente os homens como sujeitos de direito de saúde. Nesse sentido, buscamos questionar o próprio sistema em suas percepções sobre o que vem a ser paternidade, tendo em vista as discussões mais recentes acerca do gênero e da sexualidade, e os novos arranjos familiares que podem desafiar as crenças sobre família, pai e mãe, impactando o próprio cuidado. Dentre outros aspectos, concluímos que é preciso nos reinventarmos, uma vez que nem fomos criados sob a égide da diversidade, nem nos formamos como profissionais a partir da problematização das divisões entre pai/mãe, sexo/gênero, entre outras tantas certezas que nem sempre nos ajudam a promover ações em saúde. |
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