Enfuvirtida para o tratamento do paciente com aids: o divisor de águas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700021 |
Resumo: | O estudo, realizado em um Hospital de Referência em Doenças Infecciosas do Ceará, de fevereiro de 2006 a fevereiro de 2007, visou identificar o perfil sociodemográfico dos usuários de Enfuvirtida e as principais dificuldades e facilidades encontradas por eles durante o tratamento anterior e o atual. A amostra inicial teve 23 pacientes; destes, 18 concordaram em participar. A análise descritiva dos dados quantitativos foi realizada pela distribuição de frequências e os dados qualitativos, submetidos à análise de conteúdo. Observou-se que 83% eram do sexo masculino, 78% eram solteiros e a maioria tinha entre 30 e 52 anos e em média oito anos e meio de tratamento antirretroviral. Dos dados qualitativos, emergiram as categorias (1) Tratamento anterior: dificuldades e adversidades e (2) Tratamento atual: da cognição à habilidade. As dificuldades dos tratamentos anteriores eram o tamanho e a quantidade elevada de comprimidos e aos efeitos colaterais; a facilidade apontada foi o fácil manejo da medicação. Quanto ao tratamento atual, as dificuldades foram a autoadministração e os nódulos nos locais de aplicação da Enfuvirtida e as facilidades, a ausência de efeitos gastrointestinais e melhora da carga viral. É importante implementar um trabalho interdisciplinar que ajude os pacientes a vencer as dificuldades no tratamento, além de trabalhos em grupos para melhor abordar as dificuldades e ajudar a aumentar a adesão à terapêutica. |
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O estudo, realizado em um Hospital de Referência em Doenças Infecciosas do Ceará, de fevereiro de 2006 a fevereiro de 2007, visou identificar o perfil sociodemográfico dos usuários de Enfuvirtida e as principais dificuldades e facilidades encontradas por eles durante o tratamento anterior e o atual. A amostra inicial teve 23 pacientes; destes, 18 concordaram em participar. A análise descritiva dos dados quantitativos foi realizada pela distribuição de frequências e os dados qualitativos, submetidos à análise de conteúdo. Observou-se que 83% eram do sexo masculino, 78% eram solteiros e a maioria tinha entre 30 e 52 anos e em média oito anos e meio de tratamento antirretroviral. Dos dados qualitativos, emergiram as categorias (1) Tratamento anterior: dificuldades e adversidades e (2) Tratamento atual: da cognição à habilidade. As dificuldades dos tratamentos anteriores eram o tamanho e a quantidade elevada de comprimidos e aos efeitos colaterais; a facilidade apontada foi o fácil manejo da medicação. Quanto ao tratamento atual, as dificuldades foram a autoadministração e os nódulos nos locais de aplicação da Enfuvirtida e as facilidades, a ausência de efeitos gastrointestinais e melhora da carga viral. É importante implementar um trabalho interdisciplinar que ajude os pacientes a vencer as dificuldades no tratamento, além de trabalhos em grupos para melhor abordar as dificuldades e ajudar a aumentar a adesão à terapêutica. |
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