A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200447 |
Resumo: | Resumo Ensaio baseado em reflexão teórico conceitual acerca do conceito racionalidade nutricional e sua relação com a medicalização da comida, onde se buscou apontar a influência que práticas alimentares sofrem do suposto estado de supremacia que a ciência detém, a qual sugere em seu discurso a necessidade de saúde. A partir do pressuposto da racionalidade nutricional como dever comer, supõe-se que este participa do processo de medicalização da comida ao descredenciar o sujeito do autocuidado alimentar, engendrar a ideia de risco de suposta alimentação inadequada e fomentar a ideia de que comer bem é comer de acordo com princípios científicos. A disseminação para o grande público de estudos científicos e os resultados de pesquisas relevam o papel da racionalidade nutricional na promoção de “melhor” saúde em detrimento da existencialidade da comida e de seu papel agregador nas relações intersubjetivas. |
id |
ABRASCO-2_786d2444cd3951addb67a1cd512be7b5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-81232017000200447 |
network_acronym_str |
ABRASCO-2 |
network_name_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no BrasilPráticas alimentaresRacionalidade nutricionalAlimentação saudávelMedicalizaçãoResumo Ensaio baseado em reflexão teórico conceitual acerca do conceito racionalidade nutricional e sua relação com a medicalização da comida, onde se buscou apontar a influência que práticas alimentares sofrem do suposto estado de supremacia que a ciência detém, a qual sugere em seu discurso a necessidade de saúde. A partir do pressuposto da racionalidade nutricional como dever comer, supõe-se que este participa do processo de medicalização da comida ao descredenciar o sujeito do autocuidado alimentar, engendrar a ideia de risco de suposta alimentação inadequada e fomentar a ideia de que comer bem é comer de acordo com princípios científicos. A disseminação para o grande público de estudos científicos e os resultados de pesquisas relevam o papel da racionalidade nutricional na promoção de “melhor” saúde em detrimento da existencialidade da comida e de seu papel agregador nas relações intersubjetivas.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200447Ciência & Saúde Coletiva v.22 n.2 2017reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232017222.25432015info:eu-repo/semantics/openAccessViana,Marcia ReginaNeves,Alden SantosCamargo Junior,Kenneth RochelPrado,Shirley DonizeteMendonça,André Luis Oliveirapor2017-01-26T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232017000200447Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2017-01-26T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil |
title |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil |
spellingShingle |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil Viana,Marcia Regina Práticas alimentares Racionalidade nutricional Alimentação saudável Medicalização |
title_short |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil |
title_full |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil |
title_fullStr |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil |
title_full_unstemmed |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil |
title_sort |
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil |
author |
Viana,Marcia Regina |
author_facet |
Viana,Marcia Regina Neves,Alden Santos Camargo Junior,Kenneth Rochel Prado,Shirley Donizete Mendonça,André Luis Oliveira |
author_role |
author |
author2 |
Neves,Alden Santos Camargo Junior,Kenneth Rochel Prado,Shirley Donizete Mendonça,André Luis Oliveira |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Viana,Marcia Regina Neves,Alden Santos Camargo Junior,Kenneth Rochel Prado,Shirley Donizete Mendonça,André Luis Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Práticas alimentares Racionalidade nutricional Alimentação saudável Medicalização |
topic |
Práticas alimentares Racionalidade nutricional Alimentação saudável Medicalização |
description |
Resumo Ensaio baseado em reflexão teórico conceitual acerca do conceito racionalidade nutricional e sua relação com a medicalização da comida, onde se buscou apontar a influência que práticas alimentares sofrem do suposto estado de supremacia que a ciência detém, a qual sugere em seu discurso a necessidade de saúde. A partir do pressuposto da racionalidade nutricional como dever comer, supõe-se que este participa do processo de medicalização da comida ao descredenciar o sujeito do autocuidado alimentar, engendrar a ideia de risco de suposta alimentação inadequada e fomentar a ideia de que comer bem é comer de acordo com princípios científicos. A disseminação para o grande público de estudos científicos e os resultados de pesquisas relevam o papel da racionalidade nutricional na promoção de “melhor” saúde em detrimento da existencialidade da comida e de seu papel agregador nas relações intersubjetivas. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200447 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000200447 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1413-81232017222.25432015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva v.22 n.2 2017 reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online) instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) instacron:ABRASCO |
instname_str |
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
instacron_str |
ABRASCO |
institution |
ABRASCO |
reponame_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
collection |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br |
_version_ |
1754213040079765504 |