Evolução da mortalidade por homicídio no Estado da Bahia, Brasil, no período de 1996 a 2010
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000601889 |
Resumo: | Foi realizado um estudo ecológico com o objetivo de descrever a evolução da mortalidade por homicídio de residentes no Estado da Bahia, Brasil, e em suas nove macrorregiões de saúde (MRS), no período de 1996 a 2010. Foram empregados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), sendo utilizados os eventos com os códigos (X85-Y09) da décima Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). Analisou-se o número, a proporção e as taxas de mortalidade por homicídio (TMH) brutas e ajustadas, considerando-se as características da vítima e do evento. Os resultados evidenciaram um perfil de mortalidade preponderante masculino, de raça/etnia negra e com baixa escolaridade. A via pública foi o principal local de ocorrência dos óbitos. Houve incremento das TMH em todas as faixas etárias, mas as maiores taxas foram observadas na população dos 15 aos 39 anos. As TMH padronizadas por idade foram mais elevadas no Extremo Sul, Leste, Norte e Sul. Conclui-se que os homicídios podem ser enfrentados a partir das realidades locorregionais através de estratégias e planejamento de ações intersetoriais, que levem em consideração as características socioeconômicas e culturais. |
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Evolução da mortalidade por homicídio no Estado da Bahia, Brasil, no período de 1996 a 2010MortalidadeFatores epidemiológicosDistribuição temporalHomicídioFoi realizado um estudo ecológico com o objetivo de descrever a evolução da mortalidade por homicídio de residentes no Estado da Bahia, Brasil, e em suas nove macrorregiões de saúde (MRS), no período de 1996 a 2010. Foram empregados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), sendo utilizados os eventos com os códigos (X85-Y09) da décima Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). Analisou-se o número, a proporção e as taxas de mortalidade por homicídio (TMH) brutas e ajustadas, considerando-se as características da vítima e do evento. Os resultados evidenciaram um perfil de mortalidade preponderante masculino, de raça/etnia negra e com baixa escolaridade. A via pública foi o principal local de ocorrência dos óbitos. Houve incremento das TMH em todas as faixas etárias, mas as maiores taxas foram observadas na população dos 15 aos 39 anos. As TMH padronizadas por idade foram mais elevadas no Extremo Sul, Leste, Norte e Sul. Conclui-se que os homicídios podem ser enfrentados a partir das realidades locorregionais através de estratégias e planejamento de ações intersetoriais, que levem em consideração as características socioeconômicas e culturais.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2014-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000601889Ciência & Saúde Coletiva v.19 n.6 2014reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232014196.04772013info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Tiago Oliveira deSouza,Edinilsa Ramos dePinto,Liana Wernersbachpor2015-11-24T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232014000601889Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2015-11-24T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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