Automedicação na adolescência: um desafio para a educação em saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Ilane Magalhães
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Catrib,Ana Maria Fontenelle, Matos,Vânia Cordeiro de, Gondim,Ana Paula Soares
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000700101
Resumo: O estudo visa analisar o conhecimento dos estudantes de escolas públicas e privadas do município de Fortaleza (CE) sobre o uso de medicamentos e suas implicações para a saúde. Trata-se de um estudo descritivo, com 722 adolescentes matriculados em dez escolas do município de Fortaleza. Levantou-se, por meio de um questionário, aspectos relativos ao consumo, indicação e orientação de medicamentos e a influência da mídia. Relataram uso de medicamentos, nos últimos sessenta dias, 72,0% dos participantes, sendo os analgésicos os mais citados (65,4%). Os responsáveis pelas indicações foram familiares (51,2%) e médicos (33,1%), sendo a automedicação relatada por 20,8% dos estudantes. Não receberam orientações sobre o uso correto de medicamentos 70,9% dos alunos. Do total, 34,1% revelaram já terem sido influenciados por meios de comunicação na compra de medicamentos. É possível concluir que o conhecimento dos adolescentes sobre medicamentos e suas implicações na saúde é bastante incipiente e desprovido de qualquer noção básica sobre o uso racional deles. Além disso, os estudantes da rede pública são mais orientados sobre o uso correto de medicamentos, por parte dos profissionais do sistema público de saúde, o que demonstra a eficiência do sistema como promotor de saúde da população matriculada em escolas públicas de Fortaleza.
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