O efeito da temperatura do ar na mortalidade por doenças cerebrovasculares no Brasil entre 1996-2017

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Autor(a) principal: Mascarenhas,Mikaela Santos
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva,Diego Duque da, Nogueira,Mário Círio, Farias,William Cossich Marcial de, Ferreira,Cássia de Castro Martins, Ferreira,Letícia de Castro Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232022000803295
Resumo: Resumo As doenças cerebrovasculares (DCV) estão entre as principais causas de mortalidade no mundo e a temperatura do ar é um dos seus fatores de risco, embora sua relação seja pouco estudada no Brasil. Este artigo objetiva investigar a relação entre temperatura do ar e mortalidade por DCV em 10 microrregiões nas cinco grandes regiões brasileiras. Foi realizado estudo de séries temporais com os óbitos diários por DCV e a média diária de temperatura do ar no período de 1996 a 2017. Foram utilizando dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e modelos aditivos generalizados com distribuição de Poisson e os riscos relativos e atribuíveis foram estimados (com intervalo de confiança de 95%) até uma defasagem de 14 dias com modelos DLNM (distributed lag non-linear models). No período ocorreram 531.733 óbitos por DCV nestas microrregiões, dos quais 21.220 (11.138-30.546) atribuíveis à temperatura do ar. As temperaturas de mortalidade mínima variaram entre 20,1°C em Curitiba a 29,6°C em Belém. Foram observadas associações entre temperaturas não ótimas do ar e aumento no risco de óbito em todas as cinco regiões brasileiras, destacando Manaus com risco relativo (RR) 1,53 (1,22-1,91) e Campo Grande com RR 1,52 (1,18-1,94) no frio, e Manaus com RR 1,75 (1,35-2,26) e Brasília com RR 1,36 (1,15-1,60) no calor.
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