Trabalho feminino e saúde na terceira idade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000400016 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é estimar e caracterizar a participação de idosas no mercado de trabalho e investigar diferenciais de saúde, segundo sua inserção nesse mercado, após considerar a influência de fatores sociodemográficos. O estudo incluiu 4.607 com 65 anos e mais, residentes em dez regiões metropolitanas brasileiras e participantes da PNAD/98. Foram definidas as categorias: trabalhando, aposentada e outra. A análise incluiu o qui-quadrado e o odds ratio estimado através de regressão logística multinomial. Quase 10% das mulheres trabalhavam, 42% eram aposentadas e 48% não trabalhavam nem eram aposentadas. As idosas ocupadas eram mais jovens, tinham maior renda, e de 4 a 7 anos de escolaridade. O fato de estar trabalhando esteve associado à melhor percepção da própria saúde, menor relato de doenças crônicas, plano privado de saúde, menor relato de consulta e internação hospitalar, melhores indicadores de autonomia e mobilidade física e maior freqüência de consulta odontológica. A permanência das idosas na vida ativa é inferior à dos homens brasileiros no mesmo período. Os diferenciais de saúde relacionados ao trabalho são mais acentuados entre as mulheres. É fundamental determinar se os diferenciais de saúde observados entre idosas, também são encontrados nas mulheres em idade ativa. |
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