A permanente relação entre biologia, poder e guerra: o uso dual do desenvolvimento biotecnológico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000702255 |
Resumo: | Resumo Ao longo do século XX, o avanço biológico teve uma relação cada vez mais estreita com as estratégias de poder, na busca pela ponta tecnológica. A partir de 1970, a manipulação de agentes patogênicos recombinados geneticamente foi o grande salto tecnológico que transcendeu radicalmente a biologia tradicional e reforçou as relações bélicas da ciência. Deu-se a abertura da revolução biotecnológica, com novas perspectivas para o campo político-militar da ciência. Foi a partir deste ponto do desenvolvimento biotecnológico que se criou um novo paradigma para a guerra, bem como para as ciências da vida, gerando novos desafios para a Saúde Internacional no século XXI. Através de uma trajetória histórica relacionada ao poder, o objetivo deste texto é apresentar o mecanismo de articulação entre ciência e poder e contribuir para a compreensão sobre a maneira pela qual o campo militar está naturalmente inserido no desenvolvimento biotecnológico que, em sua essência, produz biotecnologias de uso civil e militar. |
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A permanente relação entre biologia, poder e guerra: o uso dual do desenvolvimento biotecnológicoSaúde internacionalEra biotecnológicaBiotecnologias de uso dualBig ScienceResumo Ao longo do século XX, o avanço biológico teve uma relação cada vez mais estreita com as estratégias de poder, na busca pela ponta tecnológica. A partir de 1970, a manipulação de agentes patogênicos recombinados geneticamente foi o grande salto tecnológico que transcendeu radicalmente a biologia tradicional e reforçou as relações bélicas da ciência. Deu-se a abertura da revolução biotecnológica, com novas perspectivas para o campo político-militar da ciência. Foi a partir deste ponto do desenvolvimento biotecnológico que se criou um novo paradigma para a guerra, bem como para as ciências da vida, gerando novos desafios para a Saúde Internacional no século XXI. Através de uma trajetória histórica relacionada ao poder, o objetivo deste texto é apresentar o mecanismo de articulação entre ciência e poder e contribuir para a compreensão sobre a maneira pela qual o campo militar está naturalmente inserido no desenvolvimento biotecnológico que, em sua essência, produz biotecnologias de uso civil e militar.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2015-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000702255Ciência & Saúde Coletiva v.20 n.7 2015reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232015207.13312014info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida,Maria Eneida depor2015-07-23T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232015000702255Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2015-07-23T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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