Perda dentária em uma população rural e as metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saliba,Nemre Adas
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Moimaz,Suzely Adas Saliba, Saliba,Orlando, Tiano,Ana Valéria Pagliari
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700099
Resumo: Este estudo teve como objetivo relatar a perda dentária em uma população rural, avaliando a contribuição de variáveis socioeconômicas e comportamentais e comparando os resultados com as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2000 e 2010. Foram examinados 473 moradores, utilizando a metodologia, códigos e critérios propostos pela OMS. Os resultados foram processados no programa Epibuco e o teste qui-quadrado (p<0.05) foi utilizado para comparar o número de dentes perdidos com as variáveis estudadas. Do total de examinados, 17,8% são edêntulos totais, assim como 8% e 50,9% dos examinados pertencentes aos grupos etários de 35 a 44 e 65 a 74 anos, respectivamente. Iniciando precocemente nesta população, a perda dentária avançou consideravelmente com a idade, estando a situação muito aquém das metas estabelecidas pela OMS para 2010. O teste qui-quadrado revelou diferenças estatisticamente significantes quanto ao número de dentes perdidos pelos entrevistados com 35 anos de idade ou mais em relação à escolaridade, tipo de moradia e autopercepção da qualidade da fala. Torna-se necessário o desenvolvimento de programas de atenção à saúde bucal, a fim de diminuir os danos causados e prevenir a continuidade da tendência à mutilação.
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