Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017021204021 |
Resumo: | Resumo Transtornos mentais contribuem para uma grande carga de incapacidade. Esta revisão sistemática tem como objetivo resumir a literatura sobre raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil. PubMed e Lilacs foram pesquisados com o uso de descritores sobre transtornos mentais (depressão, ansiedade, etc.) e raça/cor da pele. Estudos sobre grupos não populacionais, que não analisaram raça/cor da pele, ou em que o transtorno mental não foi o objeto de estudo não foram incluídos. Depois da avaliação de qualidade, 14 estudos foram selecionados para inclusão. A tendência foi uma prevalência maior de transtornos mentais nas pessoas não brancas. Das seis análises multivariadas que acharam resultados estatisticamente significantes, cinco mostraram uma maior prevalência ou chance de transtornos mentais nas pessoas não brancas em comparação com pessoas brancas (medida de associação entre 1,18 e 1,85). Essa revisão contribuiu para identificar a tendência na literatura em relação à associação entre raça/cor da pele e transtornos mentais, mas há importantes dificuldades com relação à comparabilidade dos estudos, principalmente, em função das diferenças em relação aos transtornos mentais estudados, as formas de categorizar raça/cor da pele e nos instrumentos utilizados nos estudos analisados. |
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