Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veloso,Rejane Dias
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Aerts,Denise Rangel Ganzo de Castro, Fetzer,Liane Oliveira, Anjos,Celso Bittencourt dos, Sangiovanni,José Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000200017
Resumo: A raiva é uma doença endêmica no Brasil, com letalidade de 100%. O número de casos tem diminuído, porém o de tratamento pós-exposição continua elevado, assim como o de abandono. O objetivo do estudo foi investigar as causas do abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS), no segundo semestre de 2006. Foi utilizado o delineamento de série de casos, sendo selecionados 280 casos por amostragem aleatória sistemática entre os 962 registrados no Sinan como abandono de tratamento. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando-se questionário específico. Segundo os entrevistados, 66,4% concluíram o número de vacinas prescritas, não estando esses dados registrados no Sinan. Entre aqueles que foram confirmados como abandono (94/280), 24,5% referiram não ter considerado necessário completá-lo, e 13,8% não se sentiram orientados sobre como proceder. Somente em 19,1% dos casos houve a busca ativa dos faltosos pelos serviços de saúde. O registro no Sinan apresenta falhas. Estas ocorrem devido ao fato de o paciente iniciar o tratamento em um serviço de saúde e dar continuidade em outro, não havendo retroalimentação do sistema com dados sobre a sua conclusão.
id ABRASCO-2_d766e4b4885ad98f3cba5a630ebc4b9f
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-81232011000200017
network_acronym_str ABRASCO-2
network_name_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository_id_str
spelling Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)RaivaVacinas contra raivaPerfil epidemiológicoA raiva é uma doença endêmica no Brasil, com letalidade de 100%. O número de casos tem diminuído, porém o de tratamento pós-exposição continua elevado, assim como o de abandono. O objetivo do estudo foi investigar as causas do abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS), no segundo semestre de 2006. Foi utilizado o delineamento de série de casos, sendo selecionados 280 casos por amostragem aleatória sistemática entre os 962 registrados no Sinan como abandono de tratamento. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando-se questionário específico. Segundo os entrevistados, 66,4% concluíram o número de vacinas prescritas, não estando esses dados registrados no Sinan. Entre aqueles que foram confirmados como abandono (94/280), 24,5% referiram não ter considerado necessário completá-lo, e 13,8% não se sentiram orientados sobre como proceder. Somente em 19,1% dos casos houve a busca ativa dos faltosos pelos serviços de saúde. O registro no Sinan apresenta falhas. Estas ocorrem devido ao fato de o paciente iniciar o tratamento em um serviço de saúde e dar continuidade em outro, não havendo retroalimentação do sistema com dados sobre a sua conclusão.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2011-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000200017Ciência & Saúde Coletiva v.16 n.2 2011reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232011000200017info:eu-repo/semantics/openAccessVeloso,Rejane DiasAerts,Denise Rangel Ganzo de CastroFetzer,Liane OliveiraAnjos,Celso Bittencourt dosSangiovanni,José Carlospor2011-02-14T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232011000200017Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2011-02-14T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false
dc.title.none.fl_str_mv Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
title Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
spellingShingle Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
Veloso,Rejane Dias
Raiva
Vacinas contra raiva
Perfil epidemiológico
title_short Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
title_full Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
title_fullStr Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
title_full_unstemmed Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
title_sort Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)
author Veloso,Rejane Dias
author_facet Veloso,Rejane Dias
Aerts,Denise Rangel Ganzo de Castro
Fetzer,Liane Oliveira
Anjos,Celso Bittencourt dos
Sangiovanni,José Carlos
author_role author
author2 Aerts,Denise Rangel Ganzo de Castro
Fetzer,Liane Oliveira
Anjos,Celso Bittencourt dos
Sangiovanni,José Carlos
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Veloso,Rejane Dias
Aerts,Denise Rangel Ganzo de Castro
Fetzer,Liane Oliveira
Anjos,Celso Bittencourt dos
Sangiovanni,José Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Raiva
Vacinas contra raiva
Perfil epidemiológico
topic Raiva
Vacinas contra raiva
Perfil epidemiológico
description A raiva é uma doença endêmica no Brasil, com letalidade de 100%. O número de casos tem diminuído, porém o de tratamento pós-exposição continua elevado, assim como o de abandono. O objetivo do estudo foi investigar as causas do abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS), no segundo semestre de 2006. Foi utilizado o delineamento de série de casos, sendo selecionados 280 casos por amostragem aleatória sistemática entre os 962 registrados no Sinan como abandono de tratamento. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando-se questionário específico. Segundo os entrevistados, 66,4% concluíram o número de vacinas prescritas, não estando esses dados registrados no Sinan. Entre aqueles que foram confirmados como abandono (94/280), 24,5% referiram não ter considerado necessário completá-lo, e 13,8% não se sentiram orientados sobre como proceder. Somente em 19,1% dos casos houve a busca ativa dos faltosos pelos serviços de saúde. O registro no Sinan apresenta falhas. Estas ocorrem devido ao fato de o paciente iniciar o tratamento em um serviço de saúde e dar continuidade em outro, não havendo retroalimentação do sistema com dados sobre a sua conclusão.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000200017
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000200017
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1413-81232011000200017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva v.16 n.2 2011
reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)
instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
instname_str Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron_str ABRASCO
institution ABRASCO
reponame_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
collection Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
repository.mail.fl_str_mv ||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br
_version_ 1754213030366806016