A produção de notícias de saúde pela imprensa: o contexto da cobertura da epizootia da febre amarela 2007/2008

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malinverni,Cláudia
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Brigagão,Jacqueline Isaac Machado, Cuenca,Angela Maria Belloni
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232022000702817
Resumo: Resumo O cenário da pandemia de COVID-19 suscita a ampliação do debate em torno da produção e circulação de informações sobre epidemias. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é discutir como os contextos sociais configuram as notícias, tomando como exemplo o caso da cobertura jornalística que transformou uma epizootia de febre amarela, no verão 2007/2008, em uma epidemia de febre amarela urbana. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com jornalistas que trabalhavam em dois jornais de grande circulação e participaram ativamente da cobertura do evento. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de discurso, o que permitiu identificar três fatores que influenciaram a produção de uma epidemia midiática de febre amarela: as condições de trabalho e o modus operandi das redações; a dimensão político-ideológica dos jornais; e as dificuldades de tradução das informações técnico-científicas. A compreensão crítica do processo de produção do texto jornalístico pode contribuir para a construção de estratégias comunicacionais que minimizem a circulação de desinformação em saúde pública nas mídias tradicionais (jornais, revistas, rádio, tevê e portais de notícias).
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