Atenção primária à saúde e coordenação do cuidado nas regiões de saúde: perspectiva de gestores e usuários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bousquat,Aylene
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Giovanella,Ligia, Campos,Estela Márcia Saraiva, Almeida,Patty Fidelis de, Martins,Cleide Lavieri, Mota,Paulo Henrique dos Santos, Mendonça,Maria Helena Magalhães de, Medina,Maria Guadalupe, Viana,Ana Luiza d’Ávila, Fausto,Márcia Cristina Rodrigues, Paula,Daniel Baffini de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002401141
Resumo: Resumo O objetivo deste artigo é analisar a coordenação do cuidado pela Atenção Primária à Saúde (APS), tendo como pano de fundo o processo de construção da Rede de Atenção à Saúde (RAS) em região do estado de São Paulo. Foi realizado estudo de caso com abordagens quantitativa e qualitativa, procedendo-se à triangulação dos dados, entre a percepção dos gestores e as experiências dos usuários. As dimensões e as variáveis de análise partiram dos três pilares da coordenação do cuidado – informacional, clínico, administrativo/organizacional. Tendo como evento traçador o Acidente Vascular Encefálico, itinerários terapêuticos foram conduzidos com usuários e questionários aplicados a gestores. A construção da Rede de Atenção à Saúde na região estudada tem como traço central o protagonismo de entidade filantrópica. Os resultados sugerem fragilidades da APS em assumir papel de coordenação do cuidado em todas as dimensões analisadas. Ademais, foi identificado mix público-privado para além dos serviços contratados pelo SUS, com desembolso direto para consultas especializadas, exames e reabilitação. Da mesma forma que não existe RAS sem APS robusta capaz de coordenar o cuidado, a APS não consegue exercer seu papel sem um sólido arranjo regional e uma articulação virtuosa entre os três entes federados.
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