Associação entre fatores sociodemográficos e relacionados à saúde com a prática de caminhada em área rural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000401323 |
Resumo: | Resumo A prática regular da caminhada contribui para melhor qualidade de vida, reduzindo riscos para doenças cardiovasculares. O objetivo deste artigo é verificar a associação entre fatores sociodemográficos e de saúde relacionados à prática de caminhada de adultos no contexto rural brasileiro. Estudo transversal com 567 adultos. A variável desfecho foi a prática regular de caminhada (≥ 150 minutos/semana) e as de exposição foram as sociodemográficas, antropométricas, clinico laboratoriais e autopercepção de saúde. As análises foram realizadas pelo teste do qui-quadrado e regressão de Poisson, considerando p ≤ 0,05. Apenas 34,7% da população pratica a caminhada de forma regular. O sexo feminino (RP 0,84; IC95% 0,78–0,89), a idade entre 31-45 anos (RP 1,11; IC95% 1,02–1,22 para comparação entre pessoas de 18-30 anos) e a autopercepção de saúde ruim/regular (RP 0,90; IC95% 0,84–0,97 para a comparação entre pessoas com autopercepção excelente/boa) permaneceram independentemente associadas à prática regular de caminhada. A idade entre 31-45 anos e o sexo masculino foram positivamente associados à caminhada e a percepção de saúde regular/ruim apresentou associação negativa. Esses achados podem sugerir que as políticas públicas de incentivo a atividade física nas áreas urbanas podem ser aplicadas também nas rurais. |
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Associação entre fatores sociodemográficos e relacionados à saúde com a prática de caminhada em área ruralAtividade motoraCaminhadaZona ruralResumo A prática regular da caminhada contribui para melhor qualidade de vida, reduzindo riscos para doenças cardiovasculares. O objetivo deste artigo é verificar a associação entre fatores sociodemográficos e de saúde relacionados à prática de caminhada de adultos no contexto rural brasileiro. Estudo transversal com 567 adultos. A variável desfecho foi a prática regular de caminhada (≥ 150 minutos/semana) e as de exposição foram as sociodemográficas, antropométricas, clinico laboratoriais e autopercepção de saúde. As análises foram realizadas pelo teste do qui-quadrado e regressão de Poisson, considerando p ≤ 0,05. Apenas 34,7% da população pratica a caminhada de forma regular. O sexo feminino (RP 0,84; IC95% 0,78–0,89), a idade entre 31-45 anos (RP 1,11; IC95% 1,02–1,22 para comparação entre pessoas de 18-30 anos) e a autopercepção de saúde ruim/regular (RP 0,90; IC95% 0,84–0,97 para a comparação entre pessoas com autopercepção excelente/boa) permaneceram independentemente associadas à prática regular de caminhada. A idade entre 31-45 anos e o sexo masculino foram positivamente associados à caminhada e a percepção de saúde regular/ruim apresentou associação negativa. Esses achados podem sugerir que as políticas públicas de incentivo a atividade física nas áreas urbanas podem ser aplicadas também nas rurais.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2018-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000401323Ciência & Saúde Coletiva v.23 n.4 2018reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232018234.18242016info:eu-repo/semantics/openAccessBicalho,Paula GonçalvesGéa-Horta,TatianeMoreira,Alexandra DiasGazzinelli,AndreaVelasquez-Melendez,Gustavopor2019-01-21T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232018000401323Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2019-01-21T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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