Trajetória em narrativas: loucuras e a cidade de Belo Horizonte, Brasil
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000401201 |
Resumo: | Resumo O artigo busca compreender as relações estabelecidas entre portadores de sofrimento mental assistidos em um serviço aberto e comunitário e a cidade de Belo Horizonte (BH), capital do Estado de Minas Gerais. Compreende-se que a experiência da loucura é capaz de gerar narrativas que buscam atribuir sentido ao sofrimento e auxiliam as pessoas a negociar as decisões cotidianas. O método biográfico foi utilizado para a construção das narrativas de trajetórias de vida dos três participantes do estudo. Cada pessoa atribuiu um sentido diferente à experiência da loucura, contudo, percebe-se a existência de trajetórias e sociabilidades marginais às convenções da ordem, da família e do trabalho. Verifica-se uma ruptura com a invisibilidade marcante nos manicômios, uma vez que os serviços abertos proporcionam a circulação social e a manipulação de códigos sociais que entremeiam os deslocamentos, criando novas territorialidades e codificações. Contudo, evidencia-se a necessidade de estudos empíricos que contemplam temáticas como as relações familiares e as condições de moradia e renda dessa população, para, então, ampliar as discussões do direito à saúde para o direito à moradia, ao trabalho, enfim, o direito e o cabimento na cidade. |
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Resumo O artigo busca compreender as relações estabelecidas entre portadores de sofrimento mental assistidos em um serviço aberto e comunitário e a cidade de Belo Horizonte (BH), capital do Estado de Minas Gerais. Compreende-se que a experiência da loucura é capaz de gerar narrativas que buscam atribuir sentido ao sofrimento e auxiliam as pessoas a negociar as decisões cotidianas. O método biográfico foi utilizado para a construção das narrativas de trajetórias de vida dos três participantes do estudo. Cada pessoa atribuiu um sentido diferente à experiência da loucura, contudo, percebe-se a existência de trajetórias e sociabilidades marginais às convenções da ordem, da família e do trabalho. Verifica-se uma ruptura com a invisibilidade marcante nos manicômios, uma vez que os serviços abertos proporcionam a circulação social e a manipulação de códigos sociais que entremeiam os deslocamentos, criando novas territorialidades e codificações. Contudo, evidencia-se a necessidade de estudos empíricos que contemplam temáticas como as relações familiares e as condições de moradia e renda dessa população, para, então, ampliar as discussões do direito à saúde para o direito à moradia, ao trabalho, enfim, o direito e o cabimento na cidade. |
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