Atendimentos de jovens vítimas de agressões em serviços públicos de urgência e emergência, 2011: diferenças entre sexos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo,Alice Cristina Medeiros
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Garcia,Leila Posenato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002401333
Resumo: Resumo O objetivo deste artigo é descrever as características das agressões entre jovens vítimas de violências atendidos em serviços de urgência e emergência, segundo sexos. Trata-se de estudo descritivo com dados do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde, realizado em 71 serviços localizados em 24 capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2011. Indivíduos do sexo masculino predominaram entre as vítimas (75,1%) e entre os agressores (83,1% e 69,7% dos casos de violência perpetrada contra vítimas do sexo masculino e feminino, respectivamente). Entre vítimas do sexo feminino, predominaram ocorrências no domicílio (43,6%). O agressor era um estranho em 49,7% dos casos entre vítimas dos sexos masculino e 26,8% do sexo feminino, enquanto era um parceiro ou ex-parceiro em 3,9% e 31,5% (p < 0,001). A maior gravidade das lesões entre os homens era consistente com a maior proporção de mortes nas primeiras 24 horas (2,1%) em comparação com as mulheres (0,2%) (p < 0,001). As características das agressões entre vítimas jovens revelaram-se substancialmente diferentes segundo o sexo. É evidenciada a necessidade da implementação de políticas públicas intersetoriais voltadas para a prevenção da violência, conforme previsto no Estatuto da Juventude.
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