A estruturação da rede viária terrestre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Moacyr
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Boletim Paulista de Geografia
Texto Completo: https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1053
Resumo: A rede viária terrestre de são Paulo reflete os processos de ocupação e valorização do território e a tecnologia viária que vai sendo incorporada aos meios de transportes. A forma geral da rede assimila as características naturais dos quadros de superfície, que lhe garantem a forma radial assimétrica. Os processos gerais de ocupação territorial, sob o domínio de uma economia dependente, determinam â rede uma expansão e estruturação de caráter cíclico. A tese principal desenvolvida pelo autor e a de que há uma relação necessária entre cada fase de estruturação da rede viária e o processo global de produção dominante. Este explica os limites e a intensidade da organização territorial, os centros de geração, os fluxos e os terminais de trafego. Dessa maneira, são identificadas três fases principais: a dos caminhos coloniais, a ferroviária e a rodoviária. Cada qual e uma resposta as necessidades de organização da produção e, consequentemente, do território que ela realiza. A configuração espacial da rede viária e obtida por dupla característica: primeiramente, por superposição de traçado da rede que surge, sobre a que vai perdendo importância. Em segundo lugar, cada nova fase acrescenta uma nova característica estrutural a rede preexistente, refletindo as novas condições da organização territorial. A fase doe caminhos coloniais define os principais eixos radiais nas direções Norte, Leste e Sul, a partir de São Paulo, e o adensamento de caminhos no Quadrilátero ferrífero11 e seus arredores. A fase ferroviária define os eixos radiais de Oeste ate os limites estaduais (Sorocabana, Paulista, Noroeste e Araraquarense). A fase rodovia ria contribuirá, com originalidade, no momento em que passara interligar os eixos radiais através das rodovias transversais. Ela é a resposta viária ao processo de formação do raercado interno, da rápida urbanizaçao e reorganização regional .Finalmente, o autor toca nos problemas da estrutura viaria atual(superposição de traçados e competição entre redes ,tímida política de integração intermodal) , crise dos combustíveis e tentativas de superação do impasse).
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