Geodiversidade do município de Lucena, Paraíba, visando a geoconservação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Paulista de Geografia |
Texto Completo: | https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/2250 |
Resumo: | O município costeiro de Lucena tem passado por inúmeras transformações nas últimas décadas, em decorrência de um crescimento urbano acelerado e de um fluxo sazonal no período do verão, que pressionam o meio natural, típico de zonas costeiras com sua beleza paisagística- belas praias, falésias, recifes, bancos de areia, um estuário de grandes proporções, entre outras. Esta beleza natural ímpar, entrelaçada a uma cultura secular resultou em bens de inegável importância histórica, científica, pedagógica, turística, entre outros valores, o que lhe imprime um caráter patrimonial. O aumento da demanda turística e da ocupação humana sobre o patrimônio requer práticas que visem sua preservação, a geoconservação pois ambos apresentam vulnerabilidade, em decorrência da pressão demográfica imposta. Este artigo apresenta a geodiversidade presente em Lucena, litoral norte do Estado da Paraíba, de modo a identificar locais de interesse à geoconservação que apresentem riscos iminentes de degradação. Para tanto, um mapeamento desta geodiversidade e seu geopatrimônio foi executado através do inventário de locais com relevantes valores. Enquanto percurso metodológico, foi necessário um estudo detalhado da literatura quanto às informações geocientíficas e históricas da área e um minucioso trabalho de campo. Foram inventariados e avaliados qualitativamente 5 locais de interesse a foz do Rio Paraíba, a Praia de Gameleira, os terraços marinhos holocênicos, os arenitos praiais e a falésia inativa. Vivemos em um mundo onde a exploração sem limites dos recursos naturais tem causados danos irreversíveis à geodiversidade, e a inserção de uma consciência ambientalista, voltada especificamente ao patrimônio abiótico é emergente e necessária. |
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Geodiversidade do município de Lucena, Paraíba, visando a geoconservaçãoGeopatrimônio; Geoconservação; Lucena; Litoral UrbanoO município costeiro de Lucena tem passado por inúmeras transformações nas últimas décadas, em decorrência de um crescimento urbano acelerado e de um fluxo sazonal no período do verão, que pressionam o meio natural, típico de zonas costeiras com sua beleza paisagística- belas praias, falésias, recifes, bancos de areia, um estuário de grandes proporções, entre outras. Esta beleza natural ímpar, entrelaçada a uma cultura secular resultou em bens de inegável importância histórica, científica, pedagógica, turística, entre outros valores, o que lhe imprime um caráter patrimonial. O aumento da demanda turística e da ocupação humana sobre o patrimônio requer práticas que visem sua preservação, a geoconservação pois ambos apresentam vulnerabilidade, em decorrência da pressão demográfica imposta. Este artigo apresenta a geodiversidade presente em Lucena, litoral norte do Estado da Paraíba, de modo a identificar locais de interesse à geoconservação que apresentem riscos iminentes de degradação. Para tanto, um mapeamento desta geodiversidade e seu geopatrimônio foi executado através do inventário de locais com relevantes valores. Enquanto percurso metodológico, foi necessário um estudo detalhado da literatura quanto às informações geocientíficas e históricas da área e um minucioso trabalho de campo. Foram inventariados e avaliados qualitativamente 5 locais de interesse a foz do Rio Paraíba, a Praia de Gameleira, os terraços marinhos holocênicos, os arenitos praiais e a falésia inativa. Vivemos em um mundo onde a exploração sem limites dos recursos naturais tem causados danos irreversíveis à geodiversidade, e a inserção de uma consciência ambientalista, voltada especificamente ao patrimônio abiótico é emergente e necessária.AGB - Seção São Paulo2022-07-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/2250Boletim Paulista de Geografia; v. 1 n. 106 (2021): Boletim Paulista de Geografia ; 20-402447-09450006-6079reponame:Boletim Paulista de Geografiainstname:Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Pauloinstacron:AGB-SPporhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/2250/1811Copyright (c) 2022 Luciano Schaefer Pereira, Thiago da Silva Fariasinfo:eu-repo/semantics/openAccessSchaefer Pereira, Lucianoda Silva Farias, Thiago2023-02-28T09:47:33Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2250Revistahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulistaPUBhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/oaiegirotto@usp.br || boletimpaulistageografia@gmail.com2447-09450006-6079opendoar:2023-02-28T09:47:33Boletim Paulista de Geografia - Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Paulofalse |
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