Rupturas de declive fluvial em basaltos hipoialinos: natureza e características
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Paulista de Geografia |
Texto Completo: | https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/670 |
Resumo: | A compreensão sobre a formação de rupturas de declive em perfis longitudinais de leito rochoso, em basaltos continentais ainda é incipiente. A formação de knickpoints e knickzones está atrelada a condições estruturais dos basaltos e de incidência de lineamentos estruturais. Nesta pesquisa foi analisado perfil longitudinal de rio de leito rochoso de basalto hipoialino. O objetivo foi caracterizar as zonas de ruptura do perfil longitudinal do rio Maracujá, que incide sobre os derrames superiores do Grupo Serra Geral localizado na cidade de Guarapuava (PR). A ideia é compreender quais são os controles essenciais desta litologia que embasa o leito do rio. Efetuou-se análise a partir do uso de base cartográfica digital manipulada em ambiente GIS, na escala 1:10.000, com levantamentos de campo e uso da relação declive-área para interpretação dos dados. O perfil do rio é escalonado devido a duas causas principais: lineamentos estruturais transversais ao leito fluvial e a diferença de resistência erosiva entre níveis de derrame dos basaltos. O índice de concavidade (0,5) reportou tendência de equilíbrio fluvial com baixa relação positiva do ajuste (R2 = 0,4) do modelo de regressão para o perfil integral. Contudo, a separação em segmento de rio mais homogêneo indica tendência de ajuste hidráulico para o índice de concavidade (1,2) e relação mais alta do modelo de regressão (R2 = 0,7). Os mesmos valores altos de ajustes dos subsegmentos discretizados permitiram interpretar que a potência de escoamento tem se sobressaindo em relação a resistência erosiva dos basaltos hipoialinos, mesmo com a incidência de lineamentos estruturais e diferenciação nos níveis de derrames basálticos. |
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