A busca da autonomia camponesa a partir da apropriação da agrofloresta e a construção social de mercados: um estudo sobre o assentamento Mário Lago em Ribeirão Preto – SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Iha, Mônica Hashimoto
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Boletim Paulista de Geografia
Texto Completo: https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1161
Resumo: Atualmente, o agronegócio tornou-se o principal modelo de desenvolvimento agrário e agrícola do campo brasileiro. Apesar de apresentar-se vinculado a uma imagem de um futuro promissor, este modelo está fundamentado em um processo de expansão territorial de grandes monoculturas e dependentes de insumos industrializados, através do qual se afirma o processo de desenvolvimento desigual vigente no Brasil. Diante da magnitude dos impactos sociais e ambientais negativos, movimentos sociais de luta pela terra irão propor novos caminhos como alternativa ao modelo agroquímico, denominado Revolução Verde. Nesse contexto, no ano de 2007, surgiu na cidade de Ribeirão Preto – SP, o Assentamento Mário Lago, formado por 264 famílias organizadas pelo MST com o compromisso de conciliar a vida no campo à recuperação e a conservação ambiental. A produção ecológica de alimentos a partir da agrofloresta trouxe, entre outros desafios, a necessidade de estabelecer formas de organização coletiva de comercialização direta, visando garantir o escoamento da produção e um preço mais justo. Este artigo apresenta a alternativa criada por este grupo na organização de um sistema de comercialização direta, caracterizando a construção social de mercados. Estes processos configuram-se como novas formas de lutas cotidianas, dos camponeses, pela autonomia.
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