Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Manuel Correia de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Boletim Paulista de Geografia
Texto Completo: https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1179
Resumo: O Estado de Pernambuco é um dos vinte e dois Estados que formam a Federação brasileira e ocupa uma estreita faixa de terra, que se estende, no Nordeste do país, em direção Leste-Oeste. Êle tem pouco mais de 98.000 quilómetros quadrados de superfície. Em consequência de sua posição geográfica êle apresenta três regiões naturais distintas; a Mata, o Agreste e o Sertão. A Mata é a faixa de terra próxima ao Litoral onde domina o clima quente e úmido, no qual existem duas estações bem definidas, o “inverno”, estação das chuvas que se estende de março a setembro e o “verão” ou estio que se estende de outubro a fevereiro. A existência de uma prolongada estação chuvosa, a ocorrência de chuvas convectivas no estio, sobretudo em dezembro e em fevereiro e de média pluviométrica anual superior a 1.500mm— em alguns pontos superior até a 2.000mm — permitiram que aí se desenvolvesse antes da colonização, uma densa exuberante floresta tropical. Daí chamar-se a região de “Mata”, ou região de floresta. A floresta foi destruída a partir do século XVI com a colonização portuguesa e substituída por plantações de cana-de-açúcar, Este sistema de exploração permitiu um intenso povoamento da região a ponto de nela viverem hoje mais de 2 milhões de habitantes, ou seja 52% da população do Estado.
id AGB-SP1_d00c679b510a4cd00d80554f82aa075b
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1179
network_acronym_str AGB-SP1
network_name_str Boletim Paulista de Geografia
repository_id_str
spelling Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de PernambucoexploraçãoPernambucoO Estado de Pernambuco é um dos vinte e dois Estados que formam a Federação brasileira e ocupa uma estreita faixa de terra, que se estende, no Nordeste do país, em direção Leste-Oeste. Êle tem pouco mais de 98.000 quilómetros quadrados de superfície. Em consequência de sua posição geográfica êle apresenta três regiões naturais distintas; a Mata, o Agreste e o Sertão. A Mata é a faixa de terra próxima ao Litoral onde domina o clima quente e úmido, no qual existem duas estações bem definidas, o “inverno”, estação das chuvas que se estende de março a setembro e o “verão” ou estio que se estende de outubro a fevereiro. A existência de uma prolongada estação chuvosa, a ocorrência de chuvas convectivas no estio, sobretudo em dezembro e em fevereiro e de média pluviométrica anual superior a 1.500mm— em alguns pontos superior até a 2.000mm — permitiram que aí se desenvolvesse antes da colonização, uma densa exuberante floresta tropical. Daí chamar-se a região de “Mata”, ou região de floresta. A floresta foi destruída a partir do século XVI com a colonização portuguesa e substituída por plantações de cana-de-açúcar, Este sistema de exploração permitiu um intenso povoamento da região a ponto de nela viverem hoje mais de 2 milhões de habitantes, ou seja 52% da população do Estado.Boletim Paulista de Geografia2017-10-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1179Boletim Paulista de Geografia; n. 44 (1967); 63 - 842447-09450006-6079reponame:Boletim Paulista de Geografiainstname:Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Pauloinstacron:AGB-SPporhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1179/1024Copyright (c) 2017 Manuel Correia de Andradeinfo:eu-repo/semantics/openAccessAndrade, Manuel Correia de2017-10-11T08:34:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1179Revistahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulistaPUBhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/oaiegirotto@usp.br || boletimpaulistageografia@gmail.com2447-09450006-6079opendoar:2017-10-11T08:34:38Boletim Paulista de Geografia - Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Paulofalse
dc.title.none.fl_str_mv Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
title Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
spellingShingle Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
Andrade, Manuel Correia de
exploração
Pernambuco
title_short Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
title_full Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
title_fullStr Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
title_full_unstemmed Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
title_sort Condições naturais e sistemas de exploração da terra no Estado de Pernambuco
author Andrade, Manuel Correia de
author_facet Andrade, Manuel Correia de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Andrade, Manuel Correia de
dc.subject.por.fl_str_mv exploração
Pernambuco
topic exploração
Pernambuco
description O Estado de Pernambuco é um dos vinte e dois Estados que formam a Federação brasileira e ocupa uma estreita faixa de terra, que se estende, no Nordeste do país, em direção Leste-Oeste. Êle tem pouco mais de 98.000 quilómetros quadrados de superfície. Em consequência de sua posição geográfica êle apresenta três regiões naturais distintas; a Mata, o Agreste e o Sertão. A Mata é a faixa de terra próxima ao Litoral onde domina o clima quente e úmido, no qual existem duas estações bem definidas, o “inverno”, estação das chuvas que se estende de março a setembro e o “verão” ou estio que se estende de outubro a fevereiro. A existência de uma prolongada estação chuvosa, a ocorrência de chuvas convectivas no estio, sobretudo em dezembro e em fevereiro e de média pluviométrica anual superior a 1.500mm— em alguns pontos superior até a 2.000mm — permitiram que aí se desenvolvesse antes da colonização, uma densa exuberante floresta tropical. Daí chamar-se a região de “Mata”, ou região de floresta. A floresta foi destruída a partir do século XVI com a colonização portuguesa e substituída por plantações de cana-de-açúcar, Este sistema de exploração permitiu um intenso povoamento da região a ponto de nela viverem hoje mais de 2 milhões de habitantes, ou seja 52% da população do Estado.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-10-11
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1179
url https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1179
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/1179/1024
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Manuel Correia de Andrade
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Manuel Correia de Andrade
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Boletim Paulista de Geografia
publisher.none.fl_str_mv Boletim Paulista de Geografia
dc.source.none.fl_str_mv Boletim Paulista de Geografia; n. 44 (1967); 63 - 84
2447-0945
0006-6079
reponame:Boletim Paulista de Geografia
instname:Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Paulo
instacron:AGB-SP
instname_str Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Paulo
instacron_str AGB-SP
institution AGB-SP
reponame_str Boletim Paulista de Geografia
collection Boletim Paulista de Geografia
repository.name.fl_str_mv Boletim Paulista de Geografia - Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Paulo
repository.mail.fl_str_mv egirotto@usp.br || boletimpaulistageografia@gmail.com
_version_ 1798046015933120512