MEIO AMBIENTE: PRIVATIZAÇÃO DA NATUREZA EM CUBATÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Paulista de Geografia |
Texto Completo: | https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/987 |
Resumo: | O presente artigo identifica, de início, meio ambiente à natureza, e trata à natureza no âmbito de sua relação com o homem, privilegiando sua transformação a partir da história humana. Concebe como mediação dessa relação o trabalho, historicamente desenvolvido enquanto trabalho alienado, tendo como contraponto a condição da natureza enquanto propriamente privada. Essa argumentação, em última instância, desemboca na separação real entre o homem e a natureza, a partir da desunião histórica entre o trabalho e seus supostos materiais. A realidade social de Cubatão aparece como evidência empírica. A transformação de Cubatão dos bananais em grande centro industrial petroquímico-siderúrgico é examinada nos quadros de um processo de privatização crescente da natureza, subordinando cada vez mais a reprodução da vida em Cubatão à acumulação do capital industrial e comportando inclusive a negação de Cubatão como lugar para viver, dada sua redução a “Vale da Morte”, compatível com os altos níveis de poluição industrial, bem como as tentativas de remoção de núcleos residenciais, que têm na poluição sua justificativa oficializada. |
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MEIO AMBIENTE: PRIVATIZAÇÃO DA NATUREZA EM CUBATÃOMeio ambienteprivatizaçãoCubatãoO presente artigo identifica, de início, meio ambiente à natureza, e trata à natureza no âmbito de sua relação com o homem, privilegiando sua transformação a partir da história humana. Concebe como mediação dessa relação o trabalho, historicamente desenvolvido enquanto trabalho alienado, tendo como contraponto a condição da natureza enquanto propriamente privada. Essa argumentação, em última instância, desemboca na separação real entre o homem e a natureza, a partir da desunião histórica entre o trabalho e seus supostos materiais. A realidade social de Cubatão aparece como evidência empírica. A transformação de Cubatão dos bananais em grande centro industrial petroquímico-siderúrgico é examinada nos quadros de um processo de privatização crescente da natureza, subordinando cada vez mais a reprodução da vida em Cubatão à acumulação do capital industrial e comportando inclusive a negação de Cubatão como lugar para viver, dada sua redução a “Vale da Morte”, compatível com os altos níveis de poluição industrial, bem como as tentativas de remoção de núcleos residenciais, que têm na poluição sua justificativa oficializada. Boletim Paulista de Geografia2017-05-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/987Boletim Paulista de Geografia; n. 62 (1985); 47-662447-09450006-6079reponame:Boletim Paulista de Geografiainstname:Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Pauloinstacron:AGB-SPporhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/987/878Copyright (c) 2017 Amélia Luisa Damianiinfo:eu-repo/semantics/openAccessDamiani, Amélia Luisa2017-05-31T13:14:14Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/987Revistahttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulistaPUBhttps://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/oaiegirotto@usp.br || boletimpaulistageografia@gmail.com2447-09450006-6079opendoar:2017-05-31T13:14:14Boletim Paulista de Geografia - Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção São Paulofalse |
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