Caracterização da dor crônica e métodos analgésicos utilizados por idosos da comunidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dellaroza,Mara Solange Gomes
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Furuya,Rejane Kiyomi, Cabrera,Marcos Aparecido Sarria, Matsuo,Tiemi, Trelha,Celita, Yamada,Kiyomi N., Pacola,Lílian
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100018
Resumo: OBJETIVO: Caracterizar a dor crônica e os métodos analgésicos utilizados por idosos residentes na área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada na região norte da cidade de Londrina (PR). MÉTODOS: Estudo transversal descritivo com todos os indivíduos com 60 anos ou mais residentes na área de abrangência da UBS, através de inquérito domiciliar. Utilizou-se como critério de dor crônica a dor de duração mínima de seis meses. Os idosos foram questionados sobre as características da dor quanto à localização, duração, freqüência, intensidade, fatores de melhora e de piora, assim como o impacto da dor na vida do indivíduo e descrição dos métodos analgésicos utilizados. RESULTADOS: Foram entrevistados 172 idosos (101 mulheres e 71 homens). A presença de dor crônica foi observada em 107 (62,21%); no sexo feminino esta prevalência foi de 69,3% e no masculino 52,1% (p = 0,004). Os idosos mais velhos - 80 anos ou mais - apresentaram maior referência de dor crônica (p = 0,01), assim como os idosos com depressão (p<0,001). Os locais de maior prevalência de dor foram membros inferiores e região dorsal, com 31,25% cada, sendo que grande número de idosos referiam dor diária, contínua e de alta intensidade. Em relação aos métodos analgésicos, houve predomínio dos métodos farmacológicos, referidos por 86 idosos (80,37%), e com maior utilização de analgésicos simples (32,6%). CONCLUSÃO: Os dados mostram que há uma grande prevalência de dor crônica nessa população de idosos, principalmente nas mulheres com 80 anos ou mais e nos indivíduos depressivos.
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