Índice de gravidade da doença renal, indicadores assistenciais e mortalidade em pacientes em hemodiálise
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000500023 |
Resumo: | OBJETIVO: Verificar a associação das comorbidades, quantificadas por meio do índice de gravidade da doença renal (IGDR), com os indicadores assistenciais Kt/V, hematócrito e albumina sérica, e com mortalidade. MÉTODOS: Quarenta pacientes renais crônicos em hemodiálise foram acompanhados por 12 meses e avaliados quanto a características sociodemográficas, tempo em diálise, presença de diabetes mellitus, indicadores assistenciais e comorbidades. A influência das comorbidades foi avaliada por meio do IGDR. RESULTADOS: O IGDR médio dos sobreviventes (85%) e óbitos (15%) foi 22±14,8 vs 44±12,4 (p<0,001) e entre pacientes diabéticos (29%) e não diabéticos (71%) de 40±15,1 vs 19±12,5 (p< 0,001). A correlação entre IGDR e albumina foi r= -0,475 (p<0,005). A maioria dos pacientes com albumina =3,6mg/l (82%) era composta de não diabéticos (p=0,021). Houve correlação do hematócrito com a albumina, sendo r = 0,544, (p<0,001). O Kt/V não teve associação com outras variáveis. A razão de chance de óbito para cada ponto do IGDR foi de 10% (p = 0,0093). CONCLUSÃO: O IGDR é um bom instrumento para avaliar comorbidade em pacientes em hemodiálise, sendo confiável para comparar grupos de pacientes e predizer mortalidade. |
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Índice de gravidade da doença renal, indicadores assistenciais e mortalidade em pacientes em hemodiáliseHemodiáliseMorbidadeMortalidadeDiabetes mellitusOBJETIVO: Verificar a associação das comorbidades, quantificadas por meio do índice de gravidade da doença renal (IGDR), com os indicadores assistenciais Kt/V, hematócrito e albumina sérica, e com mortalidade. MÉTODOS: Quarenta pacientes renais crônicos em hemodiálise foram acompanhados por 12 meses e avaliados quanto a características sociodemográficas, tempo em diálise, presença de diabetes mellitus, indicadores assistenciais e comorbidades. A influência das comorbidades foi avaliada por meio do IGDR. RESULTADOS: O IGDR médio dos sobreviventes (85%) e óbitos (15%) foi 22±14,8 vs 44±12,4 (p<0,001) e entre pacientes diabéticos (29%) e não diabéticos (71%) de 40±15,1 vs 19±12,5 (p< 0,001). A correlação entre IGDR e albumina foi r= -0,475 (p<0,005). A maioria dos pacientes com albumina =3,6mg/l (82%) era composta de não diabéticos (p=0,021). Houve correlação do hematócrito com a albumina, sendo r = 0,544, (p<0,001). O Kt/V não teve associação com outras variáveis. A razão de chance de óbito para cada ponto do IGDR foi de 10% (p = 0,0093). CONCLUSÃO: O IGDR é um bom instrumento para avaliar comorbidade em pacientes em hemodiálise, sendo confiável para comparar grupos de pacientes e predizer mortalidade.Associação Médica Brasileira2005-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000500023Revista da Associação Médica Brasileira v.51 n.5 2005reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302005000500023info:eu-repo/semantics/openAccessMorsch,CássiaGonçalves,Luiz FelipeBarros,Elvinopor2005-10-31T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302005000500023Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2005-10-31T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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