Proposta de sistematização do estudo elastográfico de lesões mamárias pela ultrassonografia
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200025 |
Resumo: | OBJETIVO: Propor uma sistematização do estudo elastográfico para emprego na rotina ultrassonográfica. MÉTODOS: Avaliação de 308 pacientes encaminhadas ao serviço de intervenção mamária do CTC-Gênese no período de 1 de maio de 2007 a 1 de março de 2008 para a realização de biópsia mamária percutânea. Antes da realização da biópsia percutânea foi realizado o estudo ultrassonográfico e a elastografia. As lesões foram primeiramente analisadas e classificadas conforme o léxico Bi-Rads pelo ultrassom convencional (modo B). Posteriormente, a elastografia foi realizada e analisada conforme sistematização proposta pelos autores, por meio das imagens obtidas durante a compressão e após a descompressão da área de interesse. As lesões foram classificadas conforme escores criados pelos autores: os escores 1 e 2 foram considerados benignos, o escore 3 como provavelmente benigno e o 4 como suspeito para malignidade. Foram comparados os resultados obtidos entre os dois métodos com os resultados histológicos utilizando as áreas dentro das curvas ROC (curvas operadores dependentes). RESULTADOS: A área dentro da curva para a elastografia foi de 0.952 com intervalo de confidência entre 0.910 e 0.966, erro de 0.023, e de 0.867 com intervalo de confidência entre 0.823 e 0.903, erro de 0.0333, para o ultrassom. Quando comparadas as áreas observou-se diferença entre as curvas de 0.026, estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: Este trabalho apresenta uma sistematização do estudo elastográfico utilizando as informações obtidas durante a compressão e após a descompressão da amostra ultrassonográfica, demonstrando que a elastografia pode incrementar a avaliação do risco de malignidade para lesões caracterizadas pelo ultrassom. |
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Proposta de sistematização do estudo elastográfico de lesões mamárias pela ultrassonografiaDiagnósticoUltrassomMamaElasticidadeNeoplasias da mamaOBJETIVO: Propor uma sistematização do estudo elastográfico para emprego na rotina ultrassonográfica. MÉTODOS: Avaliação de 308 pacientes encaminhadas ao serviço de intervenção mamária do CTC-Gênese no período de 1 de maio de 2007 a 1 de março de 2008 para a realização de biópsia mamária percutânea. Antes da realização da biópsia percutânea foi realizado o estudo ultrassonográfico e a elastografia. As lesões foram primeiramente analisadas e classificadas conforme o léxico Bi-Rads pelo ultrassom convencional (modo B). Posteriormente, a elastografia foi realizada e analisada conforme sistematização proposta pelos autores, por meio das imagens obtidas durante a compressão e após a descompressão da área de interesse. As lesões foram classificadas conforme escores criados pelos autores: os escores 1 e 2 foram considerados benignos, o escore 3 como provavelmente benigno e o 4 como suspeito para malignidade. Foram comparados os resultados obtidos entre os dois métodos com os resultados histológicos utilizando as áreas dentro das curvas ROC (curvas operadores dependentes). RESULTADOS: A área dentro da curva para a elastografia foi de 0.952 com intervalo de confidência entre 0.910 e 0.966, erro de 0.023, e de 0.867 com intervalo de confidência entre 0.823 e 0.903, erro de 0.0333, para o ultrassom. Quando comparadas as áreas observou-se diferença entre as curvas de 0.026, estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: Este trabalho apresenta uma sistematização do estudo elastográfico utilizando as informações obtidas durante a compressão e após a descompressão da amostra ultrassonográfica, demonstrando que a elastografia pode incrementar a avaliação do risco de malignidade para lesões caracterizadas pelo ultrassom.Associação Médica Brasileira2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200025Revista da Associação Médica Brasileira v.55 n.2 2009reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302009000200025info:eu-repo/semantics/openAccessFleury,Eduardo de Faria CastroFleury,Jose Carlos VendraminiOliveira,Vilmar Marques deRinaldi,Jose FranciscoPiato,SebastiaoRoveda Junior,Deciopor2009-05-29T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302009000200025Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2009-05-29T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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