Efeitos da eritropoetina recombinante humana em recém-nascidos pré-termo com doenças infecciosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar,Iara Flávia de Vasconcelos P.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Krebs,Vera Lúcia Jornada, Gualandro,Sandra F. M., Silveira,Paulo A. A., Vaz,Flávio Adolfo Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000100027
Resumo: OBJETIVO: Analisar os efeitos da eritropoetina recombinante humana (rHuEpo) em recém-nascidos pré-termo com doenças infecciosas graves. MÉTODOS: Foi realizado um estudo controlado, não randomizado, em 34 recém-nascidos com diagnóstico de patologias infecciosas graves, peso de nascimento igual ou inferior a 1500 g, idade gestacional inferior a 35 semanas e estabilidade clínica. Os recém-nascidos designados para o tratamento com rHuEpo receberam a eritropoetina ß na dose de 400 UI/kg, duas vezes por semana, por via subcutânea. A suplementação oral com ferro foi iniciada quando os níveis de ferritina sérica foram inferiores a 60 mcg/L. O estudo foi realizado durante seis semanas ou até a alta hospitalar do paciente. Foram avaliados a eritropoese, o número de transfusões, o número de neutrófilos, a contagem de plaquetas e os episódios de novas infecções durante o tratamento com o hormônio. RESULTADOS: Houve aumento significativo do número de reticulócitos no grupo tratado; entretanto, não houve impacto sobre o número ou volume de transfusões. Não foram observadas alterações no número de neutrófilos ou plaquetas. CONCLUSÃO: O uso de rHuEpo em RNPT com doenças infecciosas, na dose de 800 UI/Kg/semana, foi efetivo para induzir eritropoese, sem ocorrerem alterações significativas sobre o número de neutrófilos ou plaquetas. Essa estratégia, associada ao controle rigoroso do volume de sangue retirado para exames, poderá ser benéfica na prevenção da anemia em RNPT com infecção grave.
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