Cirurgia do contorno corporal no paciente após perda ponderal maciça: experiência de três anos em hospital público secundário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Orpheu,Simone Cristina
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Coltro,Pedro Soler, Scopel,Gean Paulo, Saito,Fábio Lopes, Ferreira,Marcus Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000400018
Resumo: OBJETIVO: Apresentar a experiência clínico-cirúrgica de três anos relacionada às cirurgias de contorno corporal no paciente após perda ponderal maciça, realizadas pela equipe de Cirurgia Plástica do Hospital Estadual de Sapopemba. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado no Hospital Estadual de Sapopemba, vinculado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de julho de 2005 a julho de 2008. Foram operados 98 pacientes submetidos a tratamento de obesidade mórbida por meio de gastroplastia redutora, com sucesso para a técnica, ou emagrecimento por método não-cirúrgico. Os critérios de exclusão foram tabagismo, intenção gestacional e instabilidade ponderal, exigindo-se peso estável por pelo menos seis meses após atingido a perda ponderal satisfatória. RESULTADOS: Dos 98 pacientes operados, 97% eram do sexo feminino, com idade média de 40,5 anos e o método de emagrecimento foi cirúrgico em 88% deles. Das 177 cirurgias plásticas realizadas, 46% foram abdominoplastias, seguidas por mastoplastias (15%), suspensões de coxa (13%) e braquioplastias (12%). O período médio de internação foi dois dias e as principais complicações diagnosticadas foram: seroma (28%), necroses/deiscências de pequeno porte (18%), necroses/ deiscências de grande porte (4%), hematomas (4%), tromboflebite superficial de veia safena (2%) e trombose venosa profunda (1%). CONCLUSÃO: O desejo de cirurgias para melhora do contorno corporal após perda ponderal maciça constitui demanda crescente. Cabe ao cirurgião plástico conhecer as peculiaridades clínicas e os riscos maiores de complicações desses pacientes, ponderar suas expectativas, analisar os resultados e manter a busca constante pelo aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas.
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