Desenvolvimento pré-embrionário em ratas tratadas com oxcarbazepina nos quatro primeiros dias após a inseminação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerra,M. de O.
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Oliveira,L. E. G. de, Peters,V. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000400035
Resumo: A oxcarbazepina é uma droga antiepiléptica de alta eficácia e poucos efeitos colaterais, mas pouco estudada quanto a seus efeitos durante a gestação humana e animal. OBJETIVO: Verificar se a administração de oxcarbazepine em ratas, nos quatro primeiros dias após a inseminação, altera a viabilidade ou o desenvolvimento do pré-embrião. MÉTODOS: Ratas Wistar foram tratadas com 20 ou 200 mg de oxcarbazepina/ Kg de peso corporal, via gástrica, nos dias 1, 2, 3, ou 4 a partir da inseminação ou, consecutivamente, do 1º ao 4º. Os pré-embriões foram coletados no quinto dia, visando verificar a quantidade e o desenvolvimento até a fase de blastocisto expandido. O peso corporal materno e sinais como pelos eriçados e alteração de atividade locomotora foram anotados para verificar indícios de toxicidade materna. Número de corpos lúteos e peso de ovários foram anotados com vistas à capacidade reprodutiva do animal. RESULTADOS: Não ocorreram perdas de pesos corporais maternos e nenhuma alteração física indicativa de desconforto para as ratas. Peso de ovários e número de corpos lúteos não diferiram entre tratados e controles. O número médio de pré-embriões por mães, o índice de perdas embrionárias, a proporção de blastocistos expandidos com relação ao total de pré-embriões e a média de blastocistos expandidos/mãe, não diferiram entre tratados e controles. CONCLUSÃO: A oxcarbazepina administrada em ratas, seguindo o esquema terapêutico mencionado, não apresentou efeito tóxico sobre a mãe e não alterou o desenvolvimento do pré-embrião.
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