Frequência de fatores de risco cardiovascular antes e 6 e 12 meses após gastroplastia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Maria Alayde Mendonça da
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Rivera,Ivan R., Barbosa,Emília Maria W., Crispim,Maria Angélica C., Farias,Guilherme C., Fontan,Alberto Jorge A., Bezerra,Rodrigo A., Sá,Larissa Gabriella S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302013000400018
Resumo: OBJETIVO: Comparar a frequência dos fatores de risco cardiovascular (FRCV) em obesos com indicação de gastroplastia no pré-operatório e após o sexto mês e o primeiro ano do procedimento, em usuários do Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Foi realizado estudo observacional, longitudinal, prospectivo e analítico, com seleção consecutiva de obesos com indicação cirúrgica, encaminhados para avaliação cardiológica pré-operatória. O protocolo foi constituído de: história clínica, exame físico, eletrocardiograma, ecocardiograma e dosagens bioquímicas. No presente estudo, foram analisadas as seguintes variáveis: peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), hipertensão arterial Sistêmica (HAS), diabetes mellitus-tipo 2 (DM), dislipidemia (colesterol LDL elevado; colesterol HDL baixo; hipertrigliceridemia) e síndrome metabólica (SM). Para análise estatística foram utilizados os métodos do Qui-quadrado e Tukey-Kramer. RESULTADOS: A amostra foi constituída de 96 obesos. Desses, 86 eram mulheres com idades entre 18 e 58 anos (mediana de 35 anos). Ao final de seis meses, foi observada redução significante de 88%, 95%, 71%, 89% e 80% na frequência de HAS, colesterol LDL elevado, hipertrigliceridemia, DM e SM. Apenas ao final de 12 meses houve significante e modesta redução na frequência de colesterol HDL baixo (24%) e CA anormal (31%). Em seis meses e um ano ,o peso e o IMC sofreram reduções respectivas de 33,4 e 44,3 kg e de 13,1 e 17,2 kg/m². CONCLUSÃO: O impacto positivo na perda de peso, na redução do IMC, da CA e da frequência dos FRCM mostrou-se extremamente significante após seis meses, e se manteve após um ano da gastroplastia.
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