Padrão de mortalidade da comunidade judaica de Belo Horizonte no século XX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302006000600020 |
Resumo: | OBJETIVO: Fatores genéticos e ambientais são conhecidos por sua importância na gênese de grande parte das doenças. É possível estudá-los pela observação da prevalência de agravos nas populações, bem como das causas de mortalidade, buscando-se uma correlação com os hábitos sociais e origens étnicas e familiares dos indivíduos. Nestes estudos, destacam-se as comunidades nas quais podem-se verificar vínculos sociais e genéticos entre seus membros. A comunidade judaica de Belo Horizonte se encaixa nesses critérios. Ela se consolidou na década de 20 do século passado e, atualmente, a Federação Israelita de Minas Gerais (FISEMG) tem cadastro de aproximadamente 600 famílias. Este estudo pretende definir o padrão de mortalidade nessa comunidade, e como ele se modificou a partir de sua formação. MÉTODOS: Foram recuperados dados a partir dos arquivos do Instituto Histórico Israelita Mineiro, da FISEMG e dos Cemitérios Israelita e do Bonfim, oriundos de registros históricos e guias de sepultamento, no período de 1926 a 2003. RESULTADOS: Foram estudados 601 registros de óbitos, sendo 61,6% de homens e 38,4% de mulheres. As doenças infecto-parasitárias, dentre elas a tuberculose, ocorreram com maior freqüência nas décadas de 30 e 40 e decresceram nas décadas seguintes. As doenças do aparelho circulatório foram as causas de óbito mais prevalentes a partir da década de 40. CONCLUSÃO: Houve mudança nos padrões de mortalidade da população judaica de Belo Horizonte. |
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