Correlação entre o índice de massa corporal e a prega cutânea tricipital em crianças da cidade de Paulínia, São Paulo, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zambon,Mariana Porto
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Zanolli,Maria de Lurdes, Marmo,Denise Barbieri, Magna,Luís Alberto, Guimarey,Luis Manuel, Morcillo,André Moreno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302003000200029
Resumo: O índice de massa corporal (IMC) tem sido indicado como método de escolha para o diagnóstico da obesidade em adultos e crianças. OBJETIVO: Estudar a correlação existente entre o IMC e a prega cutânea tricipital (PCT). MÉTODOS: Foram avaliadas 4.236 crianças de 3,1 a 10,9 anos, 48,3% do sexo masculino e 51,6% feminino, de quatro estudos realizados em Paulínia, SP, Brasil. Mediu-se o peso e a estatura, com os quais calculou-se o IMC. A PCT foi medida com paquímetro Holtain. Os dados foram transformados em escores Z e comparados à curva norte-americana (Frisancho, 1993). A população foi dividida em grupos de acordo com os escores Z do IMC: grupo A) escore Z < - 1; B) -1 < escore Z < 1; C) escore Z > 1. Realizou-se uma análise de regressão linear múltipla (método stepwise). Os dados foram processados no SPSS. RESULTADOS: O grupo A apresentou menor variabilidade na PCT (média 7,8; DP = 2,3) quando comparado aos demais (B: média 10,1; DP=4 e C: média 17,8; DP=4,4). Na análise da regressão linear, considerando todos os casos, a PCT apresentou R²=0,478. Nos grupos B e C a PCT teve R²=0,364 e 0,368, respectivamente enquanto no grupo A foi apenas 0,032. CONCLUSÃO: A correlação entre o IMC e a PCT é elevada no grupo de crianças com risco de obesidade (grupo C), o que justifica a substituição do uso da PCT pelo IMC em estudos populacionais de obesidade em escolares brasileiros.
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