Avaliação oftalmológica tardia em portadores de retinopatia diabética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia Júnior,Otacílio de Oliveira
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Marback,Roberta Ferrari, Bonanomi,Maria Teresa Brizzi, Takahashi,Walter Yukihiko, Kara-José,Newton
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000100017
Resumo: OBJETIVO: Analisar o retardo na avaliação oftalmológica em portadores de retinopatia diabética avançada e sem queixas visuais. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal analítico com 44 portadores assintomáticos de retinopatia diabética. Todos os pacientes tiveram indicação de tratamento com laser em pelo menos um dos olhos. A duração e tipo da doença, bem como o tempo para a primeira avaliação oftalmológica foram determinados. RESULTADOS: Dos 44 pacientes, 6 (13,7%) eram portadores de diabetes mellitus tipo 1 e 38 (86,3%) do tipo 2. Retinopatia diabética proliferativa estava presente em 24 (54,5%) e retinopatia diabética não proliferativa grave ou muito grave em 20 (45,5%). A acuidade visual, com melhor correção, pré-tratamento, variou de 0,5 a 1,0 (média de 0,83 ± 0,17) na tabela de Snellen. O tempo de intervalo entre o diagnóstico de diabetes e a primeira avaliação oftalmológica variou de 7 a 19,5 anos (13,3 ± 5,1 anos) para os diabéticos tipo 1 e de 3 meses a 18 anos (5,2 ± 4,81 anos) para os tipo 2. CONCLUSÃO: Retinopatia diabética avançada pode estar presente em diferentes momentos na avaliação oftalmológica para ambos os tipos de diabetes. No presente estudo, embora a média de intervalo entre o diagnóstico de diabetes e a primeira avaliação seja de 13 anos para os diabéticos tipo 1 e de 5 anos para os tipo 2, a retinopatia avançada foi observada em até 3 meses após diagnóstico de diabetes. Este fato demonstra a necessidade de avaliação oftálmica mais precoce nesta doença. Dessa forma, conclui-se que a RD deve ter uma abordagem multidisciplinar, no intuito de que o diagnóstico da RD seja feito, em suas fases iniciais, antes que lesões comprometedoras da visão já tenham ocorrido.
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