Nefrotoxicidade por lítio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Jobson Lopes de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva Júnior,Geraldo Bezerra da, Abreu,Krasnalhia Lívia Soares de, Rocha,Natália de Albuquerque, Franco,Luiz Fernando Leonavicius G, Araújo,Sônia Maria Holanda Almeida, Daher,Elizabeth de Francesco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000500025
Resumo: O lítio é amplamente empregado na terapia do transtorno bipolar. Sua toxicidade renal inclui distúrbio na capacidade de concentração urinária e natriurese, acidose tubular renal, nefrite túbulo-intersticial evoluindo para doença renal crônica e hipercalcemia. O efeito adverso mais comum é o diabetes insipidus nefrogênico, que acomete de 20%-40% dos pacientes semanas após o início do tratamento. A nefropatia crônica correlaciona-se com a duração do uso de lítio. A detecção precoce de disfunção renal deve ser feita através de monitoração rigorosa dos pacientes e colaboração entre o psiquiatra e o nefrologista. Recentes trabalhos experimentais e clínicos começam a esclarecer os mecanismos pelos quais o lítio induz alteração da função renal. No presente trabalho, objetivamos revisar a patogênese, a apresentação clínica, os aspectos histopatológicos e o tratamento da nefrotoxicidade induzida pelo lítio.
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