Pesquisadores do CNPq na área de medicina: comparação das áreas de atuação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martelli-Junior,Hercílio
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Martelli,Daniella Reis Barbosa, Quirino,Isabel Gomes, Oliveira,Maria Christina Lopes Araujo, Lima,Leonardo Santos, Oliveira,Eduardo Araujo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000400024
Resumo: OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil e a produção científica de pesquisadores de Medicina, que têm bolsa de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, de acordo com a área de atuação. MÉTODOS: Os currículos lattes de 411 pesquisadores com bolsas ativas no triênio 2006 a 2008 foram incluídos na análise. As variáveis de interesse foram: sexo, área de atuação; artigos publicados, e orientação de alunos de graduação, mestres e doutores. RESULTADOS: Houve uma predominância do sexo masculino (68%) e de bolsistas na categoria 2 (55,7%). Quatro Estados da Federação são responsáveis por 90% dos pesquisadores (SP, RJ, RS, MG). Oito instituições são responsáveis por aproximadamente 80% dos pesquisadores, destacando-se USP (30,7%) e UNIFESP (17%). Foram identificadas 30 áreas de atuação dos pesquisadores. Em relação à produção científica, a mediana de artigos publicados foi de 4,13/ano (Intervalo interquartil, IQ, 2,9 - 5,8). A mediana ajustada de artigos publicados na base de dados Web of Science foi de 2,23/ano (IQ, 1,4 - 3,2). Neurociências (3,16, IQ, 1,8 - 4,7) e Psiquiatria (2,92, IQ, 1,73 - 4,5) foram as áreas mais produtivas de artigos indexados. CONCLUSÃO: Há uma concentração dos pesquisadores da Medicina na região Sudeste. Nesse estudo pode ser observado um aumento da produção científica da maioria dos pesquisadores nos últimos cinco anos. Através do conhecimento do perfil dos pesquisadores da área de Medicina, podem ser definidas de maneira mais eficaz, estratégias para incentivar a produção científica e a demanda de recursos para o financiamento de projetos de pesquisa.
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