Necrólise epidérmica tóxica secundária ao uso da citosina-arabinosídeo em dose intermediária
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000100011 |
Resumo: | A necrólise epidérmica tóxica é afecção dermatológica secundária ao uso de drogas e corresponde à síndrome de Lyell, relacionada ao eritema multiforme e à síndrome de Stevens-Johnson. OBJETIVOS: Relatar um caso de necrólise epidérmica fatal secundária à citosina-arabinosídeo (Ara-C) em dose intermediária. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, com 16 anos de idade, portadora de leucemia linfóide aguda - LLA-L1. Iniciou tratamento segundo o protocolo do Grupo Brasileiro de Tratamento da Leucemia Infantil/85, alto risco. Na fase II da indução, após o uso de Ara-C na dose de 1,5g/m², intravenoso, 12/12h x três dias, desenvolveu múltiplas lesões cutâneas bolhosas, que aumentaram rapidamente por progressão das bordas. As bolhas continham secreção serosa, evoluíram para ulceração superficial central, com infecção secundária múltipla. Faleceu por septicemia, no 13º dia após o início do quadro dermatológico. CONCLUSÃO: O Ara-C tem sido relacionado a diversas manifestações de toxicidade dermatológica; no entanto, até o momento, não há relato de necrólise epidérmica tóxica, sendo este o primeiro caso da literatura. |
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Necrólise epidérmica tóxica secundária ao uso da citosina-arabinosídeo em dose intermediáriaDoenças da pele vésico-bolhosasEritema acral secundário à quimioterapiaA necrólise epidérmica tóxica é afecção dermatológica secundária ao uso de drogas e corresponde à síndrome de Lyell, relacionada ao eritema multiforme e à síndrome de Stevens-Johnson. OBJETIVOS: Relatar um caso de necrólise epidérmica fatal secundária à citosina-arabinosídeo (Ara-C) em dose intermediária. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, com 16 anos de idade, portadora de leucemia linfóide aguda - LLA-L1. Iniciou tratamento segundo o protocolo do Grupo Brasileiro de Tratamento da Leucemia Infantil/85, alto risco. Na fase II da indução, após o uso de Ara-C na dose de 1,5g/m², intravenoso, 12/12h x três dias, desenvolveu múltiplas lesões cutâneas bolhosas, que aumentaram rapidamente por progressão das bordas. As bolhas continham secreção serosa, evoluíram para ulceração superficial central, com infecção secundária múltipla. Faleceu por septicemia, no 13º dia após o início do quadro dermatológico. CONCLUSÃO: O Ara-C tem sido relacionado a diversas manifestações de toxicidade dermatológica; no entanto, até o momento, não há relato de necrólise epidérmica tóxica, sendo este o primeiro caso da literatura.Associação Médica Brasileira1998-03-01info:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000100011Revista da Associação Médica Brasileira v.44 n.1 1998reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42301998000100011info:eu-repo/semantics/openAccessFigueiredo,M.S.Yamamoto,M.Kerbauy,J.por2000-07-28T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42301998000100011Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2000-07-28T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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