Perfil epidemiológico e evolução clínica pós-parto na pré-eclâmpsia grave
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200022 |
Resumo: | OBJETIVOS: Descrever o perfil epidemiológico e o comportamento dos níveis tensionais no puerpério de mulheres admitidas durante a gravidez com pré-eclâmpsia grave. MÉTODOS: Realizou-se uma análise secundária de um estudo de coorte, com gestantes acima de 28 semanas de gestação, com diagnóstico de pré-eclâmpsia grave, sem trabalho de parto, admitidas na maternidade do Instituto Materno-Infantil Prof. Fernando Figueira (IMIP), entre novembro de 2006 e setembro de 2007. Pacientes com hipertensão arterial crônica, doenças auto-imunes, diabetes, gestação gemelar e sinais clínicos de instabilidade hemodinâmica foram excluídas. Analisaram-se características biológicas, demográficas, obstétricas, além do comportamento da pressão sistólica e diastólica no puerpério. RESULTADOS: Incluiu-se 154 pacientes com pré-eclâmpsia grave. A média de idade foi de 25,1 + 6,5 anos. Em relação à escolaridade, 45,5% tinham 11 anos completos de estudos, 20,1% dos partos foram transpelvinos e a frequência de prematuridade encontrada foi de 59,7%. Houve dois casos de eclâmpsia, dezoito casos de síndrome HELLP e 43 casos de oligúria. A duração do internamento hospitalar puerperal variou de 1 a 30 dias e 45% das pacientes permaneceram internadas até o sétimo dia pós-parto. Emergências hipertensivas foram registradas em 53,9% das pacientes no pós-parto. Receberam alta em uso de droga anti-hipertensiva 76,5% das pacientes. Em relação à evolução dos níveis tensionais, observou-se queda dos níveis a partir do terceiro dia pós-parto. CONCLUSÃO: Puérperas com pré-eclâmpsia grave têm controle pressórico a partir do terceiro dia pós-parto e elevada freqüência de alta hospitalar em uso de drogas anti-hipertensivas. |
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Perfil epidemiológico e evolução clínica pós-parto na pré-eclâmpsia gravePré-eclâmpsiaPeríodo pós-partoPerfil de saúdeOBJETIVOS: Descrever o perfil epidemiológico e o comportamento dos níveis tensionais no puerpério de mulheres admitidas durante a gravidez com pré-eclâmpsia grave. MÉTODOS: Realizou-se uma análise secundária de um estudo de coorte, com gestantes acima de 28 semanas de gestação, com diagnóstico de pré-eclâmpsia grave, sem trabalho de parto, admitidas na maternidade do Instituto Materno-Infantil Prof. Fernando Figueira (IMIP), entre novembro de 2006 e setembro de 2007. Pacientes com hipertensão arterial crônica, doenças auto-imunes, diabetes, gestação gemelar e sinais clínicos de instabilidade hemodinâmica foram excluídas. Analisaram-se características biológicas, demográficas, obstétricas, além do comportamento da pressão sistólica e diastólica no puerpério. RESULTADOS: Incluiu-se 154 pacientes com pré-eclâmpsia grave. A média de idade foi de 25,1 + 6,5 anos. Em relação à escolaridade, 45,5% tinham 11 anos completos de estudos, 20,1% dos partos foram transpelvinos e a frequência de prematuridade encontrada foi de 59,7%. Houve dois casos de eclâmpsia, dezoito casos de síndrome HELLP e 43 casos de oligúria. A duração do internamento hospitalar puerperal variou de 1 a 30 dias e 45% das pacientes permaneceram internadas até o sétimo dia pós-parto. Emergências hipertensivas foram registradas em 53,9% das pacientes no pós-parto. Receberam alta em uso de droga anti-hipertensiva 76,5% das pacientes. Em relação à evolução dos níveis tensionais, observou-se queda dos níveis a partir do terceiro dia pós-parto. CONCLUSÃO: Puérperas com pré-eclâmpsia grave têm controle pressórico a partir do terceiro dia pós-parto e elevada freqüência de alta hospitalar em uso de drogas anti-hipertensivas.Associação Médica Brasileira2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200022Revista da Associação Médica Brasileira v.55 n.2 2009reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302009000200022info:eu-repo/semantics/openAccessMelo,Brena Carvalho Pinto deAmorim,Melania Maria RamosKatz,LeilaCoutinho,IsabelaVeríssimo,Gisellypor2009-05-29T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302009000200022Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2009-05-29T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
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