Polimixinas: revisão com ênfase na sua nefrotoxicidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes,Carlos Alberto Caldeira
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Burdmann,Emmanuel A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000600023
Resumo: As polimixinas são antibióticos polipeptídeos com potente ação sobre várias bactérias gram-negativas. O seu uso foi praticamente abandonado entre 1970 e 1980, em virtude do aparecimento de drogas com menor toxicidade. Com o aparecimento de bactéria gram-negativas multirresistentes, principalmente em pacientes internados em unidades de terapia intensiva, e a ausência de novos antimicrobianos para combater esses patógenos, renovou-se o interesse pelas polimixinas nos últimos anos. O principal efeito adverso desta classe de antibióticos é a nefrotoxicidade. Atualmente, somente as polimixinas B e E são utilizadas na prática clínica. A polimixina E é conhecida como colistina e utilizada na forma de colestimetato de sódio com o intuito de reduzir sua nefrotoxicidade, sendo o composto mais utilizado e mais estudado. Não existem dados consistentes sobre a prevalência de leão renal associada ao uso das polimixinas ou sobre os fatores de risco para desenvolvimento de nefrotoxicidade desses antibióticos. A proposta deste artigo é rever os principais aspectos de farmacodinâmica das polimixinas, prover um melhor entendimento dos seus mecanismos de nefrotoxicidade e comparar as diferentes prevalências de lesão renal descritas com o uso desta classe de antibióticos.
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