Perfil de pacientes diabéticos tipo 1: insulinoterapia e automonitorização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000200035 |
Resumo: | Estudo realizado em Londrina - PR, com coorte local de pacientes do Estudo Brasileiro de Incidência de Diabetes Mellitus do tipo 1 (EBID). OBJETIVOS: Conhecer o tratamento insulínico e o esquema de automonitorização glicêmica utilizado por estes diabéticos; verificar o conhecimento quanto ao que consideram otimização destes parâmetros e limitações de uso.MÉTODO: Realizou-se aplicação de um inquérito com questões objetivas em 63 pacientes da coorte.RESULTADOS: A média de idade foi de 13 anos, sem predominância de gênero. Constatou-se que a maioria dos diabéticos 79,36% (n=50) realizava, no mínimo, duas aplicações diárias de insulina. Todos utilizavam insulina NPH em uma (n=13) ou duas (n=50) doses. O uso de insulina regular, em esquemas variáveis, estava associado ao de NPH em 41,27% (n=26) pacientes. O tipo de insulina mais utilizada foi a humana 53,97% (n=34). Dos pacientes que não faziam uso de insulina humana, 44,83% (n=13) consideravam-na de alto custo. Entretanto, 95,24% (n=60) fariam uso dela se fosse distribuída pelo Sistema Único de Saúde. Quanto à monitorização, 63,40% (n=40) realizavam testes até sete vezes semanais, 20,63% (n=13) de 15 a 21 e somente um paciente de 29 a 35 testes. O alto custo foi o motivo de 48,21% (n=27) para a não realização dos testes; 58,73% (n=37) os fariam no sangue e 33,33% (n=21) no sangue e na urina, caso ganhassem as tiras reagentes.CONCLUSÃO: Nesta coorte, embora já se adote a insulina humana como de uso preferencial, o esquema insulínico ainda é tradicional e a monitorização fica muito aquém do ideal. |
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