Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bedenko,Ramon Correa
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Nisihara,Renato, Yokoi,Douglas Shun, Candido,Vinícius de Mello, Galina,Ismael, Moriguchi,Rafael Massayuki, Ceulemans,Nico, Salvalaggio,Paolo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento e a aceitação da população e dos profissionais que trabalham em unidades de terapia intensiva sobre a doação de órgãos após morte cardíaca. Métodos: Foram elencados os três hospitais com mais notificações de morte encefálica em Curitiba e estabelecidos dois grupos de entrevistados pelo mesmo questionário: o público geral, ou seja, acompanhantes de pacientes em unidades de terapia intensiva, e profissionais de saúde que trabalhavam nas mesmas unidades de terapia intensiva. O questionário aplicado perguntou sobre dados demográficos, a intenção de doar órgãos e o conhecimento da legislação vigente, bem como sobre morte encefálica e doação após morte cardíaca. Resultados: No total, foram 543 questionários coletados, sendo 442 de familares e 101 de profissionais de saúde. Observou-se predomínio de mulheres e de católicos em ambos os grupos. O sexo feminino apresentou maior intenção de doar. Os profissionais de saúde tiveram um desempenho melhor na comparação de conhecimento. A intenção de doar órgãos foi significativamente maior no grupo de profissionais de saúde (p = 0,01). Não houve diferença significativa na intenção de doar com relação ao grau de instrução ou renda. Houve maior aceitação da doação após morte cardíaca não controlada entre os católicos, quando comparados com os evangélicos (p < 0,001). Conclusão: A maioria da população geral teve intenção de doar, sendo maior a intenção no sexo feminino. Escolaridade e renda não influenciaram em tal decisão. A modalidade de transplante que utiliza doação após morte cardíaca não controlada não teve boa aceitação na população estudada, apontando para a necessidade de mais esclarecimentos para o uso no nosso meio.
id AMIB-1_1ac46516f25681646145338f567ec362
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2016000300285
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíacaTransplanteDoação de órgãosOpinião públicaObtenção de tecidos e orgãosSaúde públicaUnidades de terapia intensivaRESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento e a aceitação da população e dos profissionais que trabalham em unidades de terapia intensiva sobre a doação de órgãos após morte cardíaca. Métodos: Foram elencados os três hospitais com mais notificações de morte encefálica em Curitiba e estabelecidos dois grupos de entrevistados pelo mesmo questionário: o público geral, ou seja, acompanhantes de pacientes em unidades de terapia intensiva, e profissionais de saúde que trabalhavam nas mesmas unidades de terapia intensiva. O questionário aplicado perguntou sobre dados demográficos, a intenção de doar órgãos e o conhecimento da legislação vigente, bem como sobre morte encefálica e doação após morte cardíaca. Resultados: No total, foram 543 questionários coletados, sendo 442 de familares e 101 de profissionais de saúde. Observou-se predomínio de mulheres e de católicos em ambos os grupos. O sexo feminino apresentou maior intenção de doar. Os profissionais de saúde tiveram um desempenho melhor na comparação de conhecimento. A intenção de doar órgãos foi significativamente maior no grupo de profissionais de saúde (p = 0,01). Não houve diferença significativa na intenção de doar com relação ao grau de instrução ou renda. Houve maior aceitação da doação após morte cardíaca não controlada entre os católicos, quando comparados com os evangélicos (p < 0,001). Conclusão: A maioria da população geral teve intenção de doar, sendo maior a intenção no sexo feminino. Escolaridade e renda não influenciaram em tal decisão. A modalidade de transplante que utiliza doação após morte cardíaca não controlada não teve boa aceitação na população estudada, apontando para a necessidade de mais esclarecimentos para o uso no nosso meio.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.28 n.3 2016reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507X.20160043info:eu-repo/semantics/openAccessBedenko,Ramon CorreaNisihara,RenatoYokoi,Douglas ShunCandido,Vinícius de MelloGalina,IsmaelMoriguchi,Rafael MassayukiCeulemans,NicoSalvalaggio,Paolopor2016-10-05T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2016000300285Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2016-10-05T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
title Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
spellingShingle Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
Bedenko,Ramon Correa
Transplante
Doação de órgãos
Opinião pública
Obtenção de tecidos e orgãos
Saúde pública
Unidades de terapia intensiva
title_short Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
title_full Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
title_fullStr Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
title_full_unstemmed Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
title_sort Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
author Bedenko,Ramon Correa
author_facet Bedenko,Ramon Correa
Nisihara,Renato
Yokoi,Douglas Shun
Candido,Vinícius de Mello
Galina,Ismael
Moriguchi,Rafael Massayuki
Ceulemans,Nico
Salvalaggio,Paolo
author_role author
author2 Nisihara,Renato
Yokoi,Douglas Shun
Candido,Vinícius de Mello
Galina,Ismael
Moriguchi,Rafael Massayuki
Ceulemans,Nico
Salvalaggio,Paolo
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bedenko,Ramon Correa
Nisihara,Renato
Yokoi,Douglas Shun
Candido,Vinícius de Mello
Galina,Ismael
Moriguchi,Rafael Massayuki
Ceulemans,Nico
Salvalaggio,Paolo
dc.subject.por.fl_str_mv Transplante
Doação de órgãos
Opinião pública
Obtenção de tecidos e orgãos
Saúde pública
Unidades de terapia intensiva
topic Transplante
Doação de órgãos
Opinião pública
Obtenção de tecidos e orgãos
Saúde pública
Unidades de terapia intensiva
description RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento e a aceitação da população e dos profissionais que trabalham em unidades de terapia intensiva sobre a doação de órgãos após morte cardíaca. Métodos: Foram elencados os três hospitais com mais notificações de morte encefálica em Curitiba e estabelecidos dois grupos de entrevistados pelo mesmo questionário: o público geral, ou seja, acompanhantes de pacientes em unidades de terapia intensiva, e profissionais de saúde que trabalhavam nas mesmas unidades de terapia intensiva. O questionário aplicado perguntou sobre dados demográficos, a intenção de doar órgãos e o conhecimento da legislação vigente, bem como sobre morte encefálica e doação após morte cardíaca. Resultados: No total, foram 543 questionários coletados, sendo 442 de familares e 101 de profissionais de saúde. Observou-se predomínio de mulheres e de católicos em ambos os grupos. O sexo feminino apresentou maior intenção de doar. Os profissionais de saúde tiveram um desempenho melhor na comparação de conhecimento. A intenção de doar órgãos foi significativamente maior no grupo de profissionais de saúde (p = 0,01). Não houve diferença significativa na intenção de doar com relação ao grau de instrução ou renda. Houve maior aceitação da doação após morte cardíaca não controlada entre os católicos, quando comparados com os evangélicos (p < 0,001). Conclusão: A maioria da população geral teve intenção de doar, sendo maior a intenção no sexo feminino. Escolaridade e renda não influenciaram em tal decisão. A modalidade de transplante que utiliza doação após morte cardíaca não controlada não teve boa aceitação na população estudada, apontando para a necessidade de mais esclarecimentos para o uso no nosso meio.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0103-507X.20160043
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.28 n.3 2016
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212863022465024