Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento e a aceitação da população e dos profissionais que trabalham em unidades de terapia intensiva sobre a doação de órgãos após morte cardíaca. Métodos: Foram elencados os três hospitais com mais notificações de morte encefálica em Curitiba e estabelecidos dois grupos de entrevistados pelo mesmo questionário: o público geral, ou seja, acompanhantes de pacientes em unidades de terapia intensiva, e profissionais de saúde que trabalhavam nas mesmas unidades de terapia intensiva. O questionário aplicado perguntou sobre dados demográficos, a intenção de doar órgãos e o conhecimento da legislação vigente, bem como sobre morte encefálica e doação após morte cardíaca. Resultados: No total, foram 543 questionários coletados, sendo 442 de familares e 101 de profissionais de saúde. Observou-se predomínio de mulheres e de católicos em ambos os grupos. O sexo feminino apresentou maior intenção de doar. Os profissionais de saúde tiveram um desempenho melhor na comparação de conhecimento. A intenção de doar órgãos foi significativamente maior no grupo de profissionais de saúde (p = 0,01). Não houve diferença significativa na intenção de doar com relação ao grau de instrução ou renda. Houve maior aceitação da doação após morte cardíaca não controlada entre os católicos, quando comparados com os evangélicos (p < 0,001). Conclusão: A maioria da população geral teve intenção de doar, sendo maior a intenção no sexo feminino. Escolaridade e renda não influenciaram em tal decisão. A modalidade de transplante que utiliza doação após morte cardíaca não controlada não teve boa aceitação na população estudada, apontando para a necessidade de mais esclarecimentos para o uso no nosso meio. |
id |
AMIB-1_1ac46516f25681646145338f567ec362 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-507X2016000300285 |
network_acronym_str |
AMIB-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíacaTransplanteDoação de órgãosOpinião públicaObtenção de tecidos e orgãosSaúde públicaUnidades de terapia intensivaRESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento e a aceitação da população e dos profissionais que trabalham em unidades de terapia intensiva sobre a doação de órgãos após morte cardíaca. Métodos: Foram elencados os três hospitais com mais notificações de morte encefálica em Curitiba e estabelecidos dois grupos de entrevistados pelo mesmo questionário: o público geral, ou seja, acompanhantes de pacientes em unidades de terapia intensiva, e profissionais de saúde que trabalhavam nas mesmas unidades de terapia intensiva. O questionário aplicado perguntou sobre dados demográficos, a intenção de doar órgãos e o conhecimento da legislação vigente, bem como sobre morte encefálica e doação após morte cardíaca. Resultados: No total, foram 543 questionários coletados, sendo 442 de familares e 101 de profissionais de saúde. Observou-se predomínio de mulheres e de católicos em ambos os grupos. O sexo feminino apresentou maior intenção de doar. Os profissionais de saúde tiveram um desempenho melhor na comparação de conhecimento. A intenção de doar órgãos foi significativamente maior no grupo de profissionais de saúde (p = 0,01). Não houve diferença significativa na intenção de doar com relação ao grau de instrução ou renda. Houve maior aceitação da doação após morte cardíaca não controlada entre os católicos, quando comparados com os evangélicos (p < 0,001). Conclusão: A maioria da população geral teve intenção de doar, sendo maior a intenção no sexo feminino. Escolaridade e renda não influenciaram em tal decisão. A modalidade de transplante que utiliza doação após morte cardíaca não controlada não teve boa aceitação na população estudada, apontando para a necessidade de mais esclarecimentos para o uso no nosso meio.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.28 n.3 2016reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507X.20160043info:eu-repo/semantics/openAccessBedenko,Ramon CorreaNisihara,RenatoYokoi,Douglas ShunCandido,Vinícius de MelloGalina,IsmaelMoriguchi,Rafael MassayukiCeulemans,NicoSalvalaggio,Paolopor2016-10-05T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2016000300285Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2016-10-05T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca |
title |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca |
spellingShingle |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca Bedenko,Ramon Correa Transplante Doação de órgãos Opinião pública Obtenção de tecidos e orgãos Saúde pública Unidades de terapia intensiva |
title_short |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca |
title_full |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca |
title_fullStr |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca |
title_full_unstemmed |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca |
title_sort |
Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca |
author |
Bedenko,Ramon Correa |
author_facet |
Bedenko,Ramon Correa Nisihara,Renato Yokoi,Douglas Shun Candido,Vinícius de Mello Galina,Ismael Moriguchi,Rafael Massayuki Ceulemans,Nico Salvalaggio,Paolo |
author_role |
author |
author2 |
Nisihara,Renato Yokoi,Douglas Shun Candido,Vinícius de Mello Galina,Ismael Moriguchi,Rafael Massayuki Ceulemans,Nico Salvalaggio,Paolo |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bedenko,Ramon Correa Nisihara,Renato Yokoi,Douglas Shun Candido,Vinícius de Mello Galina,Ismael Moriguchi,Rafael Massayuki Ceulemans,Nico Salvalaggio,Paolo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Transplante Doação de órgãos Opinião pública Obtenção de tecidos e orgãos Saúde pública Unidades de terapia intensiva |
topic |
Transplante Doação de órgãos Opinião pública Obtenção de tecidos e orgãos Saúde pública Unidades de terapia intensiva |
description |
RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento e a aceitação da população e dos profissionais que trabalham em unidades de terapia intensiva sobre a doação de órgãos após morte cardíaca. Métodos: Foram elencados os três hospitais com mais notificações de morte encefálica em Curitiba e estabelecidos dois grupos de entrevistados pelo mesmo questionário: o público geral, ou seja, acompanhantes de pacientes em unidades de terapia intensiva, e profissionais de saúde que trabalhavam nas mesmas unidades de terapia intensiva. O questionário aplicado perguntou sobre dados demográficos, a intenção de doar órgãos e o conhecimento da legislação vigente, bem como sobre morte encefálica e doação após morte cardíaca. Resultados: No total, foram 543 questionários coletados, sendo 442 de familares e 101 de profissionais de saúde. Observou-se predomínio de mulheres e de católicos em ambos os grupos. O sexo feminino apresentou maior intenção de doar. Os profissionais de saúde tiveram um desempenho melhor na comparação de conhecimento. A intenção de doar órgãos foi significativamente maior no grupo de profissionais de saúde (p = 0,01). Não houve diferença significativa na intenção de doar com relação ao grau de instrução ou renda. Houve maior aceitação da doação após morte cardíaca não controlada entre os católicos, quando comparados com os evangélicos (p < 0,001). Conclusão: A maioria da população geral teve intenção de doar, sendo maior a intenção no sexo feminino. Escolaridade e renda não influenciaram em tal decisão. A modalidade de transplante que utiliza doação após morte cardíaca não controlada não teve boa aceitação na população estudada, apontando para a necessidade de mais esclarecimentos para o uso no nosso meio. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000300285 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.5935/0103-507X.20160043 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.28 n.3 2016 reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online) instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) instacron:AMIB |
instname_str |
Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
instacron_str |
AMIB |
institution |
AMIB |
reponame_str |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
collection |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) |
repository.mail.fl_str_mv |
diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br |
_version_ |
1754212863022465024 |